Colômbia prende 27 pessoas de redes de contrabando
A Colômbia prendeu 27 pessoas acusadas de integrar quatro redes de contrabando que recrutavam jovens para engolir dinheiro do tráfico de drogas e levá-lo do México ao país, informou a polícia nesta sexta-feira.
Segundo o general Jorge Hernando Nieto, chefe da polícia nacional, os criminosos recrutavam jovens pobres e desempregados para viajarem ao México e os faziam ingerir entre 80 e 120 cápsulas de dólares antes de retornar à Colômbia.
O dinheiro, ligado a cartéis não identificados mexicanos, era envolvido em cápsulas feitas com luvas de látex.
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As notas eram trocadas por cocaína enviadas por gangues criminosas colombianas, rebeldes do Exército de Libertação Nacional e dissidentes das Forças Armas Revolucionários da Colômbia - guerrilha desmobilizada no ano passado.
"Com cada, eles poderiam trazer até US$ 40 mil (R$ 155 mil). Há um caso até em que eles trouxeram US$ 75 mil (R$ 290 mil) em um viajante", contou Nieto a jornalistas. "O dinheiro confiscado na investigação chega a US$ 11 milhões (R$ 42 milhões)".
O general destacou que um dos presos viajou da Colômbia ao México 250 vezes desde 2015. As redes de contrabando foram descobertas com a ajuda da agência de Alfândega e Imigração dos Estados Unidos.
En desarrollo del plan choque #ElQueLaHaceLaPaga, @PoliciaColombia con apoyo de @FiscaliaCol, @DIANColombia y @ICEespanol, capturó 27 integrantes de 4 organizaciones criminales que enviaban 'correos humanos' con dólares ingeridos, producto del narcotráfico de carteles mexicanos. pic.twitter.com/Wfti58ngnI
— General Jorge Nieto (@GeneralNietoR) 6 de dezembro de 2018
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A Colômbia é o principal produtor de cocaína. Fontes da área de segurança estimam que o país acumule mil toneladas da droga todo ano. A maior parte dela é enviada a cartéis do México, que controlam sua distribuição.
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