29 de Marco de 2024 - Ano 10
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17/01/2017

Juiz decreta prisão de toda a diretoria do Sindicato dos Rodoviários de Manaus

Foto: Reprodução / Internet

Josildo Oliveira, tem prisão decretada por descumprimento de ordem judicial do TRT

O juiz do Tribunal Regional do Trabalho - 11ª Região, Adilson Maciel Dantas, mandou as polícias Federal, Rodoviária, Civil e Militar caçar e prender todos os membros da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM).
 
  
No despacho, o juiz escreveu: “Não sei em quem o Sindicato dos Trabalhadores se confia para desafiar, de forma tão desarvorada, o cumprimento de uma ordem judicial e, pior, adotando uma posição que compromete toda a sociedade que depende desse serviço de transporte coletivo – que é de natureza essejcial”.
 
 
Estão sendo caçados pela polícia o presidente do Sindicato, Gilvancir de Oliveira, o vereador pelo PC do B, Jaildo dos Rodoviários; Josildo de Oliveira, vice-presidente;  Josenildo de Oliveira, Élcio Campos Rêgo e João Batista Nascimento.

 

Rosely Fernandes, secretária executiva do Procon-AM 

(Foto: Reprodução / Portal do Zacarias)

 

A decisão judicial atende ação apresentada na manhã desta segunda-feira (17) pela Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) e pelo Procon Amazonas, que pediram ao Tribunal Pleno do Tribunal do Trabalho da 11ª Região a prisão da diretoria do sindicato por desobediência à decisão judicial.

 

O pedido foi feito em função do descumprimento de ordem judicial expedida na segunda-feira (16), proibindo a greve da categoria e determinando a circulação de 100% da frota de ônibus.

 

“Há o flagrante descumprimento da ordem judicial deste juízo pela diretoria do Sindicato Réu”, diz trecho da petição, que na sequência requer a imediata prisão do presidente do sindicato como “aplicação de medidas constritivas por conta do grave prejuízo à população da cidade de Manaus. Dado que a astreinte (multa) fixada por este juízo não foi suficiente para evitar a paralisação de 100% (cem por cento) da frota, por obra do próprio sindicato”.

 

A decisão tomada inicialmente pela Justiça do Trabalho, através da juíza Eliane Leite Correa, previa multa diária de R$ 100 mil por dia em caso de desobediência. E pelo que se sabe, até hoje o sindicato não pagou nenhuma multa que lhe foi aplicada pela Justiça do Trabalho. E parece que assim vai continuar.

 

Horas após a greve, o Tribunal Pleno do Tribunal do Trabalho da 11ª Região determinou que toda a frota de ônibus de Manaus voltasse às ruas, sob pena de multa de R$ 50 mil por hora de paralisação. Também não está descartado o uso de força policial para fazer cumprir a ordem.

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