Dezesseis profissionais da área de saúde afirmam que governo venezuelano usou até oxigênio como arma política
Para manter o domínio sobre a Venezuela, Maduro e seus aliados com frequência aproveitaram o colapso econômico do país a seu favor, prometendo subsídios adicionais em caso de vitória, ou exigindo que eleitores ostentassem cartões de identificação ligados às cestas distribuídas pelo governo quando fossem às zonas eleitorais.
Mas os participantes dos esquemas dizem que Maduro e seus partidários também implantaram outra ferramenta: o corpo médico internacional de Cuba.
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Em entrevistas ao New York Times, 16 médicos de Cuba na Venezuela descreveram um sistema de manipulação política deliberada, em que seus serviços eram usados para garantir votos para o Partido Socialista.
Muitas táticas foram usadas, eles disseram, desde simples lembretes para votar no governo até negar tratamento para pacientes da oposição que tinham com doenças graves, incluindo a recusa do uso de oxigênio e remédios.
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Os médicos cubanos disseram que foram ordenados a ir de porta em porta em bairros pobres, oferecendo remédios e alertando os moradores de que eles não receberiam mais serviços médicos se não votassem em Maduro ou em seus candidatos. Muitos disseram que seus superiores os orientaram a repetir as ameaças durante consultas a portas fechadas.
O Globo