Futebol feminino é um fenômeno pelo mundo
Recorde de público num jogo entre times na Liga Espanhola feminina; aumento nos valores dos prêmios da Copa do Mundo da França, entre junho e julho; camisas com patrocinadores próprios; contratos milionários com grandes marcas normalmente atreladas aos homens; crescimento do número de jogadoras profissionais; direitos de transmissão vendidos para plataformas digitais e TV aberta, com audiência crescente... Enfim, o futebol feminino cruzou os limites dos EUA e se tornou, de fato, um negócio no mundo, com destaque para a Europa?
Os números indicam que está no caminho. Este mês, o Barclays, parceiro do Campeonato Inglês há 20 anos, anunciou patrocínio master de mais de 10 milhões de libras (R$ 51,4 milhões) à Superliga Feminina da Inglaterra e ao desenvolvimento da categoria. Valor praticamente igual ao que será pago aos homens, por ano, como banco oficial da competição.
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No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a Adidas, patrocinadora da Copa do Mundo, também veio a público informar que corrigiria um dos principais casos de desigualdade de gênero no esporte: na França, a empresa alemã vai pagar de bônus às campeãs mundiais valor igual ao dado aos franceses na Rússia.
— Pensando como é o futebol mundial, é ilusão não pensar em futebol feminino e não vislumbrar negócios — diz Daniela Pacheco, mestre em marketing online, especialista em comunicação em organizações esportivas e sócia- diretora da espanhola B1B: — Toda essa cadeia que envolve Fifa, Uefa, marcas patrocinadoras e clubes passou a perceber que existia uma demanda pouco explorada.
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Afinal, se dá certo nos EUA e gera lucro, por que não nos outros lugares? Mais do que uma vitória para igualdade de gênero, é uma grande jogada de marketing.
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