28 de Marco de 2024 - Ano 10
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22/11/2017

Michel Temer evita apostar em data para votação da Previdência

Foto: Marcos Correa / PR

Treze governadores e quatro vices almoçaram com o presidente

Após três horas de reunião com governadores no Palácio do Alvorada, o presidente Michel Temer não apostou em data para votar a reforma da Previdência. Nesta quarta-feira, Temer ainda pedirá apoio de prefeitos e parlamentares. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que marcará uma data quando tiver certeza de que o governo tem 308 votos para aprovar a proposta.

 

Treze governadores e quatro vice-governadores foram ao Alvorada almoçar com o peemedebista. A vice-governadora do Paraná, Cida Borghetti (PP), foi a única a defender a mudança das aposentadorias à imprensa, depois do encontro.

 

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— A reforma é importante para o Brasil, independente de eleição — disse, pedindo "maturidade política" e negando que a proximidade das eleições gerais vá atrapalhar a aprovação da reforma.


— Todos os que falaram se colocaram à disposição de apoiar a reforma — emendou, argumentando que houve "consenso" no almoço.

 

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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também esteve presente no Alvorada. Depois da reunião, el afirmou que a nova proposta de reforma da Previdência vai estabelecer que os trabalhadores terão que ter um tempo mínimo de contribuição de 40 anos para poderem receber o teto da aposentadoria.

 

Temer não falou em data para votar a reforma na Câmara, tampouco em quantidade de votos que o governo estima ter. Segundo um auxiliar, o peemedebista não quer definir um prazo para votar a matéria sem que haja uma margem confortável de votos. O peemedebista defendeu que a proposta seja aprovada o mais rápido possível. São necessários 308 votos, em dois turnos, para que a Câmara dê aval a uma emenda constitucional, como é o caso da mudança nas aposentadorias. A Casa terá sessões por apenas mais um mês antes de entrar em recesso. A reforma da Previdência está emperrada na Câmara há cerca de 200 dias.

 

Foram à reunião os governadores Luiz Fernando Pezão (RJ), Simão Jatene (PA), Gerado Alckmin (SP), Marconi Perillo (GO), Pedro Taques (MT), Robinson Faria (RN), Raimundo Colombo (SC), Jackson Barreto (SE), Reinaldo Azambuja (MS), Confúcio Aires Moura (RO), Marcelo Miranda (TO), Suely Campos (RR) e Ivo Sartori (RS). Além de Cida Borghetti, do Paraná, compareceram os vice-governadores Cesar Colnago (ES), Ligia Feliciano (PB) e João Bosco Saraiva (AM). Durante o encontro, a escolha de Carlos Marun (PMDB-MS) para a Secretaria de Governo foi consolidada, e a posse de Alexandre Baldy nas Cidades teve de ser adiada em uma hora e meia, para abrigar o segundo novo ministro: das 15h30, passou para as 17h.

 

O Globo

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