As árvores derrubadas eram antigas, faziam sombra e eram habitadas por muitos pássaros
Moradores da Rua Emílio Moreira com a Rua Ipixuna, na Praça 14 de Janeiro, Zona Sul de Manaus, estão cobrando providências da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema) e demais orgãos responsáveis pela preservação ambiental.
Eles denunciam e reivindicam que seja realizada uma investigação para identificar e punir, se for o caso, algumas pessoas que autorizaram o corte e derrubada de árvores que já existiam havia muitos anos dentro de um terreno abandonado naquele bairro.
Os denunciantes disseram que a Polícia Militar recebeu a denúncia e esteve no local no dia em que as árvores estavam sendo cortadas, mas as pessoas que se identificaram como proprietárias do terreno afirmaram que tinham autorização dos órgãos competentes.
As árvores foram cortadas no tronco
gerando revolta entre moradores
Antes do corte, as árvores faziam
sombra e abrigavam aves e seus ninhos
"Em pouco tempo, as duas árvores foram derrubadas sem o menor respeito à natureza por parte dos envolvidos nesse crime ambiental, que vai continuar sendo chamado assim até que os acusados provem o contrário", afirmou o grupo que denunciou o que também chamam de agressão à natureza e ao meio ambiente.
"Estas árvores eram bastante antigas aqui na nossa comunidade. Elas não faziam mal nenhum a ninguém e, muito pelo contrário, faziam muita sombra pra todos nós e serviam para pássaros fazerem seus ninhos e também dormirem. Esse terreno está totalmente abandonado e tem caramujos, cobras, lagartos. Isto sim faz mal pra quem mora na comunidade. Eles vêm, destroem a natureza e depois vão embora", disse um morador que produziu e enviou o vídeo e fotografias ao PORTAL DO ZACARIAS.
Moradores fotografaram os galhos
cortados e querem providências
A direção da operadora de telefonia celular Vivo, que alugou o terreno para a instalação de uma de suas antenas, é apontada pelos moradores como a responsável direta pelo corte das árvores.
"Até que seja provado junto às autoridades competentes que locador e locatário agiram dentro da legalidade, sem desrespeito às leis de proiteção ambiental, vamos continuar cobrando providências e punição para estas pessoas", finalzou um dos denunciantes e morador do bairro da Praça 14 de Janeiro.
Veja o vídeo: