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08/01/2017

Musas aplicam o chip da beleza para ficar em forma no carnaval

Foto: Marcos Mello / Divulgação Juliana Palmer

Modelos implantam no corpo o coquetel de hormônio que combate a TPM, elimina a celulite e desenvolve músculos

Nesse carnaval as musas vão contar com uma ajudinha extra para desfilar maravilhosas na Avenida. Somada a tradicional malhação, Dieta e tratamentos estéticos, muitas delas implantaram no Corpo o chip da beleza ou chip fitness.


O chip que promete ser milagroso é um dispostivo na finura de um palito de dente recheado de hormônios. Ele é implantado no glúteo e é biodegradável. Dura seis meses. Nesse tempo, o hormônio é liberado na corrente sanguínea.


O apetrecho é indicado basicamente para as mulheres que sofrem com a TPM. Ao implantar o coquetel de hormônios, os sintomas pré-menstruais desaparecem e, como efeitos colaterais, a celulite e a retenção de líquido desaparecem. Para completar, os músculos se definem. O valor da sua colocação varia de R$ 3 mil a R$ 5 mil.


Dani Sperle, musa da União da Ilha, que promete bater o recorde nesse carnaval com o menor tapa-sexo da avenida, implantou o seu chip há três meses com o endocrinologista mineiro Claudio Ambrósio, o mesmo que cuida de Petra Mattar e que vai ao Rio uma vez por semana para cuidar de seus clientes famosos. “Há um mês fiz o implante. Sofria muito com a TPM e ela desapareceu. Estou tão feliz que tenho a certeza que desfilarei bem humorada e sem celulite nesse carnaval!”, festeja Sperle.



Vívian Cristinelle (Foto: Edu Graboski / M2 Divulgação)

Vívian Cristinelle (Foto: Edu Graboski / M2 Divulgação)


A musa do Tatuapé, Vivian Cristinelle, atleta fitness há seis anos, colocou o chip para regularizar seus hormônios e, com isso, diminuir o excesso de pelos que traz no corpo. Por conta do baixo percentual de gordura, exigido pelo esporte que pratica, Vivian não menstrua há seis anos e precisou aumentar a taxa do hormônio progesterona. “Tenho mais hormônios masculinos, testosterona, que me obrigam a fazer depilação a laser mais vezes do que o normal. O chip ajuda a dar uma equilibrada nos hormônios femininos e por causa da sua fórmula não terei retenção de líquido”, informou.


Falta de libido


A campeã do Miss Bumbum Brasil 2016, Erika Canela, que virá como musa da Vila Maria, colocou o seu chip há um mês para tentar emagrecer seis quilos até o carnaval. Até agora só conseguiu perder 1,5kg. Mas ela não culpa o chip pelo fracasso com a balança. “Não faço dieta. Gosto de comer arroz, feijão... Só evito refrigerante e frituras”, explicou Erika que aponta uma desvantagem com o método. “Minha libido diminuiu muito. Só ficarei com o chip no corpo até o carnaval. Depois vou tirar”, disse ela.

 

Veridiana Freitas, musa da Acadêmicos da Rocinha, garante que escapou do problema da falta de libido. Após fazer uma lipo, ela implantou o chip da beleza com o intuito de regularizar uma disfunção hormonal e secar sem precisar malhar muito. "Também uso um adesivo com hormônio GH (growth hormone) que me dá doses de testosterona. Vai me ajudar a secar e a ficar mais em forma para o carnaval".


Nagila Coelho, madrinha de bateria da Acadêmicos do Tatuapé, colocou o seu chip há 1 mês. No seu caso, depois de passar por uma bateria de exames, seu médico elaborou uma fórmula hormonal que a ajudará a ganhar um pouco de peso. "Já estou muito magra. Até o carnaval quero ganhar uns quilinhos. Fora isso, esse chip acabou com a minha cólica e ajudará a prevenir os efeitos da menopausa, pois já estou com 42 anos."


Erika Canela (Foto: STUDIO WOODY | CO ASSESSORIA)

Erika Canela (Foto: Studio Woody / Co Assessoria)


Ressalvas


Apesar do sucesso do chip entre as famosas, o método é visto com ressalvas pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Em uma entrevista ao EGO, o presidente da entidade, Alexandre Hohl, diz que a mistura de hormônios em sua fórmula é questionável.


“A utilização de implantes hormonais existe em vários países. Entretanto, no Brasil, temos uma proliferação de mistura de diferentes hormônios, em diferentes doses, que estão sendo utilizados em implantes chamados de ‘chips hormonais’. A maioria dessas formulações não foram testadas em estudos que pudessem comprovar eficiência e/ou descrever efeitos colaterais", diz ele.


"Temos um problema ainda maior, que é a utilização desses implantes ou chips hormonais em pessoas que não têm deficiência hormonal, sendo utilizados puramente para fins estéticos. Recentemente, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia se posicionou a respeito desse assunto, e não existe indicação de utilização de hormônios em pessoas que não tenham deficiências hormonais", complementou Hohl.


Veridiana Freitas (Foto: Divulgação / MF Assessoria )

Veridiana Freitas (Foto: Divulgação / MF Assessoria )

 

Nágila Coelho, madrinha de bateria da Acadêmicos do Tatuapé (Foto: Nagila Coelho/Arquivo Pessoal/Divulgação)

Nágila Coelho, madrinha de bateria da Acadêmicos do Tatuapé

Foto: Nagila Coelho/Arquivo Pessoal/Divulgação)

 

Ego

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