Ao lado da esposa, que trabalha como auxiliar de serviços gerais, ele contabiliza uma renda total de R$ 3 mil em sua residência
O gerente predial Edivaldo Grosso, de 63 anos, encaixa-se perfeitamente no perfil “clássico” do consumidor da classe C.
Ao lado da esposa, que trabalha como auxiliar de serviços gerais, ele contabiliza uma renda total de R$ 3 mil em sua residência.
Apesar de ele a mulher estarem empregados, a alta do custo de vida nos últimos anos fez a família “cortar tudo o que é supérfluo”.
“Eu não sei onde os preços dos alimentos caíram.
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Eu, toda vez que vou ao supermercado, acho tudo mais caro”, diz Edivaldo.
Outro vilão do orçamento, segundo ele, é o preço do gás de cozinha, que está perto de R$ 100 no bairro onde mora, na região do Jabaquara, zona sul de São Paulo.
Foto: Reprodução
Os gastos fixos da casa – onde vivem Edivaldo, a esposa e uma filha já adulta – se resumem à compra de comida e ao abastecimento do carro.
“Eu tenho carro porque preciso para o meu trabalho”, explica.
Os tempos de compras e trocas de eletrodomésticos ficaram para trás, até porque Edivaldo tem dois cartões de crédito que foram bloqueados.
“Hoje eu pago o acordo que fiz com o banco.
Enquanto não pagar, não tenho crédito.”
ISTOÉ