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16/04/2019

NASA encomenda projetos de casas extraterrestres. CONFIRA

Foto: NASA

Agência espacial dos EUA destina 15 milhões de dólares para que duas equipes desenvolvam espaços inteligentes e autossuficientes que permitam a presença humana na Lua, em Marte “ou além”

Apesar do fracasso da missão israelense à Lua na quinta-feira, a corrida espacial continua. As missões para além da órbita próxima à Terra, à Lua e a Marte precisam de espaços autônomos capazes de funcionar com ou sem astronautas e preparados para acolher as expedições a qualquer momento.

 

Com esse objetivo, a NASA, agência espacial dos EUA, selecionou dois institutos de pesquisa tecnológica para desenvolver as casas extraterrestres. Cada instituição receberá 15 milhões de dólares (58 milhões de reais) ao longo de cinco anos para criar as moradias espaciais.


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O objetivo do projeto, que será complementado com planos específicos da NASA, é criar a tecnologia crítica necessária para permitir a presença humana na Lua e em Marte.

 

Os espaços inteligentes são imprescindíveis para enfrentar os desafios da exploração. Segundo Jim Reuter, um dos responsáveis pela Divisão de Tecnologia Espacial da NASA, a colaboração com os centros externos à agência permite “ampliar a pesquisa e o desenvolvimento tanto para a corrida aeroespacial como para outras áreas”.


Um dos institutos selecionados é o Habitats Optimized for Missions of Exploration (HOME), cujas iniciais formam a palavra “lar” em inglês. Esse centro é especializado em engenharia, análise de risco e tecnologias voltadas à criação de espaços adaptáveis, autônomos e autossuficientes para a exploração humana. A pesquisa do HOME será concentrada no desenvolvimento de sistemas autônomos, equipamentos automatizados, ciências de dados, aprendizado mecânico, robótica e fabricação in loco de bens necessários para casas extraterrestres.

 


Essa equipe, liderada por Stephen Robinson, conta com sete universidades e com as empresas de tecnologia Sierra Nevada, United Technology Aerospace Systems e Blue Origin. A Blue Origin é a empresa aeroespacial do fundador da Amazon, Jeff Bezos, cuja visão é “um futuro em que milhões de pessoas vivam e trabalhem no espaço”.

 


Ilustração de um casal no espaço divulgada pela empresa aeroespacial

criada por Jeff Bezos, fundador da Amazon (Foto: BLUE ORIGIN)


O outro centro de pesquisa selecionado é o Resilient ExtraTerrestrial Habitats Institute (RETHi), que será responsável pela concepção e pelo funcionamento de habitats adaptáveis que possam enfrentar e superar qualquer contingência, prevista ou não. Para isso, contará com especialistas em infraestrutura civil de áreas como a robótica autônoma.


O RETHi se concentrará em preparar os espaços para que possam funcionar com ou sem tripulação. Para isso, criará protótipos e modelos virtuais com os quais poderá testar e desenvolver as funcionalidades necessárias dos módulos.


A Universidade de Purdue contribuirá com a pesquisadora principal, Shirley Dyke, quem colaborará com as instituições homólogas de Harvard, Connecticut e Texas.


Os dois centros selecionados se unirão a outros criados pela NASA, especializados em biotecnologia e em materiais ultraleves e resistentes.

 


Maquete de uma colônia humana no espaço criada com impressão 3D.

Esta imagem pertence à proposta da Team SEArch Apis Cor, uma das

ganhadoras do concurso da (Foto: NASA TEAM SEARCH APIS COR)


O desenvolvimento tecnológico das casas extraterrestres é complementado também pelo concurso convocado pela agência espacial para a apresentação de propostas de assentamentos na Lua, em Marte “ou além”, criadas a partir de impressoras 3D. Assim como o projeto de desenvolvimento de habitats autônomos, essas propostas devem permitir a construção de colônias viáveis.

 

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Esse concurso, vencido por 3 das 11 empresas que participaram (SEArch+/Apis Cor, Zopherus e Mars Incubator), premiou o uso de recursos disponíveis fora do nosso planeta, assim como a programação de modelos, os materiais e as fases de construção. A própria NASA destaca que a pesquisa realizada tem aplicações atuais na Terra.


El País

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