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11/03/2018

O que é o macrófago, célula que mantém as tatuagens na pele e pode um dia ajudar a apagá-las

Foto: Reprodução

Descoberta pode facilitar a interrupção do processo orgânico que mantém a tatuagem na pele

Uma solução eficaz para apagar tatuagens na pele pode estar no próprio corpo humano.

 

É o que indica uma descoberta feita por cientistas franceses quase acidentalmente, já que este não era o objetivo principal de sua pesquisa.

 

Hoje, aqueles que desejam apagar os desenhos na pele têm poucas opções - basicamente tratamentos com raios laser que não são totalmente eficazes e, em geral, são bastante dolorosos.

 
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Mas os macrófagos, um tipo de célula de defesa do organismo, podem se revelar uma melhor alternativa.

 

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As células que comem


Os macrófagos fazem parte do sistema imunológico e estão nos nossos tecidos.

 

Os macrófagos ingerem e destroem bactérias e células frágeis 

 

Essas células são capazes de ingerir e destruir bactérias e células danificadas a partir de um processo chamado fagocitose.

 

E, segundo pesquisas recentes, os macrófagos são atraídos pela ferida que dá lugar à tatuagem e "comem" os pigmentos de tinta como fariam com um agente a ser eliminado.

 

Mas, apesar das tatuagens a princípio durarem para sempre, o mesmo não acontece com estas células que contêm seus pigmentos.

 

Ao morrer, os macrófagos deixam como "herança" tais pigmentos, que são então incorporados pela nova célula.

 

Assim, a tinta das tatuagens é mantida por uma sequência infindável: quando um dos macrófagos morre e libera os pigmentos de cor, outro aparece semanas depois e ingere o material.

 

Pigmento verde de uma tatuagem é visto dentro de um macrófago; no centro, o

pigmento a liberado após a morte de uma célula; à direita, 90 dias depois,

a tinta é recuperada por uma nova célula   ( Fotos: Reprodução )

 

"O fato de um macrófago suceder o outro explica por que as tatuagens ficam na pele", explica Sandrine Henri, uma das pesquisadoras do Centre d'Immunologie de Marseille-Luminy que participou do estudo, publicado neste mês no periódico Journal of Experimental Medicine.

 

Novo método à vista?


Mas se esse processo é interrompido a tempo, as células que substituem aquelas mortas não conseguem capturar os pigmentos da tatuagem.

 

"Isso aumenta a possibilidade de que o sistema linfático se desfaça das partículas da tinta da tatuagem", explica Henri.

 

Assim, a manipulação deste processo poderia ser associado ao uso de raios laser - que são capazes de matar células na pele.

 

Henri e sua equipe estão trabalhando agora no desenvolvimento de um método que iniba o trabalho de algumas células do sistema imunológico e dos macrófagos. 

 

BBC

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