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04/11/2016

O verdadeiro Jack Dawson: o passageiro que inspirou o filme Titanic; esta é sua verdadeira história

Foto: Reprodução / Internet

A verdadeira história de Jack Dawson, o passageiro que inspirou o filme Titanic

Há um túmulo em Halifax que é bem modesto em comparação com muitos dos seus companheiros, todos vítimas do desastre do RMS Titanic.

 

Aquele ponto do cemitério Fairview Lawn, em Nova Escócia, leva o número 227, a data da catástrofe e o registro de um nome: J. Dawson.

 

Durante anos este foi apenas mais um nome até que uma produção cinematográfica de 1997 impulsionou o desastre do Titanic de volta à consciência pública. E se tratava de um acontecimento terrível.

 

 

O nome J. Dawson não tinha importância alguma no mundo até que o diretor de cinema James Cameron converteu o personagem fictício de Jack Dawson em uma ferramenta muito eficaz para esta história de amor golpeada pelo gelo.

 

Nela, Leonardo DiCaprio partiu mais do que o coração de sua namorada, a passageira de primeira classe igualmente fictícia Rose DeWitt Bukater, interpretada por Kate Winslet. Mas qual é a verdadeira história de Jack Dawson? Vamos descobrir.

 

 

Sites como a Enciclopédia do Titanic foram repletos de comentários que perguntavam se realmente Jack e Rose eram pessoas reais. Depois disso, o túmulo tornou-se um templo de emoção adolescente e o corpo recuperado por Mackay Bennett e enterrado no Canadá em 8 de Maio de 1912, o de uma pessoa importante. Graças a isto, muitas homenagens e flores passaram a aparecer ao lado do túmulo de Jack Dawson.

 

 

Um documentário do Discovery Channel foi exibido nos EUA em janeiro de 2001 abordando esta questão. Esta foi a base de novas investigações comentadas no livro "O irlandês a bordo do Titanic", o qual foi o primeiro texto a falar com propriedade sobre a verdadeira identidade do corpo número 227. Muitos outro detalhes foram descobertos em demais investigações desde então. Este foi Jack Dawson e esta foi a sua história peculiar…

 

 

Acreditava-se que Jack era um passageiro, mas, na verdade, suas roupas e outros objetos encontrados com ele o caracterizaram como um membro da tripulação. J. Dawson era uma espécie de escravo encarregado pela canalização de carvão para os trabalhadores dos fornos. Ele era responsável pela manutenção daquelas montanhas negras que deviam estar sempre no mesmo nível, já que os desequilíbrios poderiam prejudicar a estabilidade do navio.

 

 

Quando o impacto ocorreu, Dawson teve tempo de pegar sua bolsa pessoal e sua carteira de identidade. Os documentos encontrados demonstram que Dawson era um jovem de 23 anos de idade. Muito mais jovem do que o estimado de 30 anos levantado pelos marinheiros que o recuperaram do Oceano Atlântico. Seu endereço também foi encontrado: a britânica Rua 70, Southampton. E sua cidade natal aparece como Dublin, Irlanda. Além disto, existem muitas outras coisas que não são as mesmas daquelas vistas no filme…

 

 

Em Dublin havia uma casa de repouso onde vivia um senhor de 88 anos de idade que era o mais antigo membro da família Dawson. May Dawson nasceu no ano da tragédia do Titanic, em 1912, e lembrava-se de contos de Joseph Dawson, o membro da família que embarcou no maior navio daquela época. Esse trabalhador assinava sua inicial, em vez do nome, identificado com um claro "J", tal qual havia feito quando viajou no RMS Majestic, anos antes do Titanic.

 

 

Como é possível que Joseph Dawson, um homem de família, tenha deixado sua cidade natal e embarcado na Rainha dos Mares? É uma história ainda mais fascinante do que a fictícia. Entretanto, as semelhanças entre a realidade e a ficção são impressionantes. Ambos eram jovens e sem dinheiro e um deles era um trabalhador de carvão enquanto que o outro, um personagem que usava carvão para atrair mulheres bonitas. As verdadeiras razões para o ataque sobre o navio estão aqui…

 

 

Após consultar sua família, ele decidiu partir dentro de alguns anos. Durante um tempo ele ouviu falar sobre um grande transatlântico que prometia um bom salário para aqueles que não tinham medo de trabalhar duro. Um certificado provisório de embarque foi feito em Netley em 30 de Junho de 1911 e está disponível até hoje. Se pode ler: "O número de 1854, J. Dawson, está aguardando uma descarga do dia 01 de julho de 1911 a 20 de Julho 1911".

 

 

Havia outra razão para embarcar no barco. Dias antes ele estava caminhando por alguns bares de Southampton quando Dawson conheceu o encarregado pelos fornos do barco, John Priest. E o mais importante é que ele também chegou a conhecer a irmã atraente de Priest, Nellie. Sendo assim, o jovem Joseph Dawson começou a cortejar a dama, que também iria embarcar no barco, o que o motivou com relação ao Titanic. Seu destino não foi o melhor, como sabemos, mas esta é a sua história.

 

Fotos: Reprodução / Internet


Fonte: Para os Curiosos

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