25 de Abril de 2024 - Ano 10
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13/07/2018

Oito rinocerontes ameaçados de extinção morrem após transferência entre parques

Foto: Tony Karumba / AFP

Suspeita é que animais tenham morrido após beber água salgada no novo habitat

O Ministério do Turismo do Quênia informou nesta sexta-feira que oito rinocerontes negros morreram após transferência entre dois parques nacionais. O animal é listado pela União Internacional para a Conservação da Natureza como criticamente ameaçado de extinção, com três subespécies já consideradas extintas.

 

De acordo com o ministério, os rinocerontes mortos faziam parte de um grupo de 14 espécimes que começaram a ser transportados mês passado pelo Serviço de Proteção Ambiental do Quênia de um parque na capital, Nairóbi, para o Parque Nacional Tsavo East.

 

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Investigações iniciais indicam que os rinocerontes morreram por envenenamento por sal após beberem água no novo habitat. Por esse motivo, a transferência de animais foi paralisada.

 

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Um relatório será produzido semana que vem pelo ministério para analisar o episódio. Segundo o comunicado, “ações disciplinares serão tomadas se os resultados apontarem negligência ou conduta não profissional dos funcionários” do governo.

 

A estimativa é que a população de rinocerontes negros tenha sido reduzida em 97,6% desde a década de 1960, com os números despencando para 2.410 indivíduos em 1995. Desde então, programas de proteção aumentaram a população para 4.880 em 2010, segundo dados da União Internacional para a Conservação da Natureza.

 

Uma fêmea de rinoceronte negra é colocada em caixa

para transporte (Foto: Baz Ratner / Reuters)


Dados do governo do Quênia indicam que o país possuía uma população de 1.258 rinocerontes no fim do ano passado, sendo 745 rinocerontes negros, 510 rinocerontes brancos do sul e três rinocerontes brancos do norte.

 

Em março, o último rinoceronte branco do norte macho morreu, deixando apenas duas fêmeas vivas. Em maio, três rinocerontes negros foram mortos por caçadores no Parque Nacional Meru.

 

A caça ilegal está em alta em países da África subsaariana, onde grupos armados matam elefantes e rinocerontes para extração de marfins e chifres, que são traficados para países da Ásia.

 

O Globo  

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