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Manaus
17/10/2017

Orquestra de Câmara do Amazonas celebra 15 anos de atividades com o concerto 'As Estações', no palco do Teatro Amazonas, nesta terça-feira

Foto: Divulgação

OCA apresenta nesta terça-feira (17) concerto “As Estações”, com obras do italiano barroco Antonio Vivaldi e do compositor alemão contemporâneo Max Richter

Em 2002, 18 músicos realizavam a estreia de um novo grupo musical no Amazonas. Sob a regência do jovem maestro Marcelo de Jesus, recém-chegado de São Paulo para atuar como regente adjunto da Amazonas Filarmônica, a Orquestra de Câmara do Amazonas (OCA) abria uma nova página na história musical amazonense, executando a célebre peça As Quatro Estações, do italiano Antonio Vivaldi.


Exatamente 15 anos depois de sua estreia, a OCA sobe ao palco do Teatro Amazonas nesta terça-feira (17), a partir das 20h, para o concerto As Estações, que trará a famosa suíte de Vivaldi (1678-1741), além da estreia brasileira de Quatro Estações: Recompostas, de Max Richter (1966).

 

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O espetáculo, que integra a Série Guaraná XIV, já está com ingressos à venda na bilheteria do Teatro Amazonas, e é uma realização do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura.

 

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O concerto tem como convidados músicos já conhecidos da casa, como o jovem violinista Bogdan Hudzelaits, da Orquestra Experimental da Amazonas Filarmônica; a harpista Diana Todorova, da Amazonas Filarmônica; e o cravista amazonense Átila de Paula.

 

Os solos ficam a cargo dos integrantes da orquestra: Irina Glibka, Alexandra Tcherkezova, Nikolay Mutafchiev e Fernando Lima fazem os solos da suíte de Vivaldi, e Elena Koynova é a solista da obra de Richter.

 


Átila de Paula, que também atua como assessor dos Corpos Artísticos, ressalta que quando o concerto de aniversário foi planejado, a tônica foi explorar todas as características da OCA num concerto só.

 

“Esse espetáculo vai ter algo legal, que é o lado afetivo. Na obra de Vivaldi, por exemplo, o Bogdan e a mãe dele, a Irina, dividirão o mesmo solo, além de ter a Diana, que sempre acompanha a OCA quando tem alguma parte com a harpa. Outro ângulo que nós pegamos foi o didático, o diálogo com as novas gerações. E o Bogdan, que é integrante da Orquestra Experimental e foi aluno do Liceu, é parte disso”, completa.


Peças

 

Elena Koynova (Fotos: Divulgação)

 

A suíte As Quatro Estações (Le Quattro Stagioni, em italiano) foi composta em 1723, e é um agrupamento de quatro concertos, cada um dividido em três movimentos: o Concerto N° 1 em Mi Maior, op. 8, intitulado Primavera; Concerto N° 2 em Sol Menor, Verão; Concerto N° 3 em Fá Maior, Outono; e Concerto N° 4 em Fá Menor, Inverno.

 

A suíte integra um conjunto de 12 concertos que Vivaldi escreveu sob o título de Il cimento dell’Armonia e dell’Invenzione (A luta entre a entre a harmonia e a invenção, em português).


Já a segunda obra, Quatro Estações: Recompostas, do alemão Max Richter, foi composta em 2012, estreando no mesmo ano no Reino Unido. O compositor adaptou a obra de Vivaldi para um estilo mais minimalista, descartando frases e ligando notas, por exemplo.

 

“Richter trabalha com as texturas, utilizando instrumentos como a harpa, o cravo e o sintetizador. Esses instrumentos não têm uma parte solista em si, mas são usados como textura sonora para trazer uma sonoridade mais macia à orquestra”, finaliza Átila de Paula.

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