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28/09/2016

Padrasto assume assassinato do menino Joaquim: 'Não raciocinei direito e acabei fazendo besteira'

Foto: Reprodução

"Eu simplesmente comprimi a lateral do pescoço dele para que ele desmaiasse sem dor" , confessou o padrastro Guilherme Longo

O padrasto do menino Joaquim, encontrado morto em um rio no interior do Estado de São Paulo no final de 2003, Guilherme Longo, confessou o crime à TV Record. Na revelação, ele conta ter estrangulado o garoto até “ele não esboçar mais reação”.

 

— Não raciocinei direito e acabei fazendo besteira. Nesta hora que passou pela minha cabeça que se eu conseguisse fazer com que ele não fizesse mais parte da nossa vida, acho que as coisas iam melhorar. [...] Eu ia ter mais tempo para me dedicar a mim, ao nosso relacionamento, porque realmente a criança demanda muito esforço. Eu achava que isso ia resolver.

 

Longo ainda contou os detalhes que o levaram a tomar a decisão de tirar a vida de Joaquim, logo após o garoto pedir para mamar.

 

— Eu peguei ele [Joaquim] no colo, levei ele para a cozinha e ali veio, né. Naquele exato momento, veio uma ideia insana de dar um fim a tudo. Ai eu levei ele para fora e pensei em uma forma indolor de matar ele.

 

Apesar de confessar o crime, Longo disse que, durante o estrangulamento, tomou cuidado para não machucar o menino que tinha apenas três anos.

 

— Eu não apertei a traqueia dele para não machucar. Eu sabia que ia machucar. Eu simplesmente comprimi a lateral do pescoço dele para que ele desmaiasse sem dor. 

 

O Crime

 

Joaquim Ponte Marques desapareceu de casa em Ribeirão Preto, no interior paulista, em novembro de 2013, e uma semana depois foi localizado boiando no Rio Pardo, localizado em Barretos (SP).

 

As investigações concluíram que Joaquim morreu depois de receber uma alta dosagem de insulina aplicada por Guilherme Longo. Depois do crime, ele jogou o corpo no córrego que fica perto da casa onde a família morava.

 

O MP (Ministério Público) acusa o padrasto de cometer o crime e a mãe de ser cúmplice. O padrasto, Guilherme Longo, e a mãe do menino, Natália Ponte, respondem por homicídio triplamente qualificado. Longo ainda é acusado de ocultação de cadáver e foi solto no início de 2016 após ter um pedido de habeas corpus acatado por unanimidade pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

 

Perfil e internações

 

Longo tem dois irmãos mais novos. Ele foi adotado pelos pais ainda bebê e foi uma criança hiperativa e começou a praticar jiu-jitsu e era um adolescente aparentemente tranquilo. Aos 20 anos, Longo começou os estudos no primeiro dos quatro cursos universitários que tentou fazer. Nessa época, a família descobriu que ele usava drogas.

 

Dois anos depois, ele montou uma empresa de informática, mas logo decidiu viver no exterior. Longo viajou para a Irlanda, onde trabalhou por quase dois anos. Ele continuava usando drogas e a família decidiu trazê-lo de volta ao Brasil.

 

Desde então, ele foi internado três vezes em clinicas para tratamento de dependentes químicos. Em uma das internações, na cidade de Ipuã (SP), ele conheceu Natália Pontes, mãe de Joaquim. Ela era psicóloga da clínica. Eles tiveram um relacionamento e passaram a viver juntos em Ribeirão Preto.

 

Fonte: R7
 

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