São, atualmente, 119 por casos de suspeita de abuso sexual por parte de membros da Igreja contra menores e adultos desde os anos 1960
O Papa Francisco aceitou nesta sexta-feira a demissão de mais dois bispos do Chile, país que investiga diversos casos de abuso sexual cometidos pelo clero, anunciou o Vaticano em um comunicado.
A Igreja Católica chilena está no meio de uma crise desde a visita do Papa no início deste ano e da multiplicação de inquéritos envolvendo abuso sexual. São, atualmente, 119 por casos de suspeita de abuso sexual por parte de membros da Igreja contra menores e adultos desde os anos 1960.
De acordo com a nota da Santa Sé, deixam o cargo dom Carlos Eduardo Pellegrin Barrera, de 60 anos, que atuava em San Bartlomé de Chillan, e dom Cristián Enrique Contreras Molina, da diocese de San Felipe. Os dois estão sendo investigados por suspeita de abuso sexual. Eles foram substituídos por administradores apostólicos interinos.
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Em 18 de maio, a conferência episcopal chilena anunciou que os 34 bispos que foram a Roma se reunir com Francisco lhe apresentaram seu pedido de demissão.
O Pontífice já havia aceitado a renúncia de outros cinco bispos chilenos, punindo, assim, uma hierarquia da Igreja acusada por vítimas de acobertarem os crimes.
Os bispos Carlos Eduardo Pellegrín Barrera, da diocese de San Bartolomé de Chillán,
e Cristián Enrique Contreras Molina, da diocese de San Felipe
(Foto: Diocese de Chillán / Divulgação / Youtube)
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Entre as demissões acolhidas por Francisco à época, está a do polêmico dom Juan Barros - acusado de ter acobertado as ações de um padre pedófilo. Em sua viagem ao Chile em janeiro deste ano, o Papa chegou a defendê-lo, em um primeiro momento.
O Globo