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17/12/2017

Peruanos marcham contra fujimorismo e querem fechar Congresso

Foto: Reprodução

A concentração, batizada como a "marcha contra o golpe fujimorista", começou na Praça San Martín e foi convocada em redes sociais por organizações e grupos sociais apenas um dia depois de o parlamento aprovar o debate sobre a destituição de Kuczynski na p

Cerca de dois mil peruanos marcharam ontem (16) em Lima contra o fujimorismo, que, através do Congresso, onde tem maioria absoluta, promove a destituição do presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, do Procurador Geral da Nação, Pablo Sánchez, e de vários magistrados do Tribunal Constitucional.


A concentração, batizada como a "marcha contra o golpe fujimorista", começou na Praça San Martín e foi convocada em redes sociais por organizações e grupos sociais apenas um dia depois de o parlamento aprovar o debate sobre a destituição de Kuczynski na próxima quinta-feira 21.


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Os organizadores da mobilização denunciaram que o partido fujimorista Força Popular, liderado por Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, pretende tirar do poder as demais instituições do Estado a partir do Congresso, o que é considerado por estes como um golpe de estado encoberto.

 

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Justiça e dignidade

 


Durante a mobilização, os participantes gritaram palavras de ordem como "Por justiça e dignidade, Fujimori nunca mais", "Peru, gosto de você, por isso te defendo", "Que fechem o Congresso, fora os corruptos", "Keiko, corrupta, o povo te repudia", "Esses 'fujiratos' não nos representam" e " Democracia sim, ditadura não", entre outras.


Também pediram ao líder peruano para dissolver o Congresso, ao considerar que o fujimorismo utiliza o poder legislativo para desestabilizar o país por interesses pessoais e políticos.

 

Fotos: Reprodução


Além do pedido de cassação de Kuczynski, por supostamente ter ocultado seus vínculos com a construtora Odebrecht, o fujimorismo censurou dois ministros e forçou a renúncia de outros dois, desde que há um ano e meio o líder iniciou seu mandato.


As ações do fujimorismo no Congresso aconteceram quando a Promotoria mantém várias investigações contra Keiko Fujimori por causa de um suposto financiamento irregular de suas campanhas, incluindo supostas contribuições da Odebrecht.

 

Agência Brasil

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