20 de Abril de 2024 - Ano 10
NOTÍCIAS
Curiosidade
18/09/2017

Pessoas com depressão têm menos substância branca no cérebro, diz estudo

Foto: Reprodução

O objetivo do estudo era entender quais os efeitos físicos da depressão no cérebro, bem como novas formas de diagnóstico e tratamento.

Segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, pessoas com depressão podem apresentar uma estrutura cerebral diferente.

 

A descoberta foi feita por meio de uma técnica de difusão de ressonância magnética, que basicamente produz imagens dos tecidos biológicos.

 

O objetivo do estudo era entender quais os efeitos físicos da depressão no cérebro, bem como novas formas de diagnóstico e tratamento.

 

Veja também

Brasil corre risco de ser atingido por um tsunami?
 

 

O que os pesquisadores descobriram foi uma deficiência da chamada substância branca, que permite às células cerebrais se comunicarem entre si por meio de sinais elétricos.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook e no Twitter. 

 

Considerada um componente-chave para a comunicação cerebral, estudos anteriores já haviam indicado que tal região poderia estar relacionada com problemas emocionais e de raciocínio.



Ao analisar as imagens de mais de 3.000 participantes, os pesquisadores verificaram mudanças na quantidade de substância branca produzida. Enquanto o cérebro das pessoas diagnosticadas com depressão apresentou quantidades reduzidas, o mesmo não foi visto nas não depressivas.

 

 

O estudo foi considerado o maior do tipo até hoje e, além de mostrar a biologia da depressão, pode ajudar na busca por um melhor diagnóstico e tratamento.

 

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que atualmente cerca de 350 milhões de pessoas no mundo vivam com depressão. Ela é considerada a patologia que mais causa problemas e incapacidade.



“Há uma necessidade urgente de prover tratamento para a depressão e uma compreensão melhor dos mecanismos que nos darão uma chance melhor de desenvolver métodos novos e mais eficientes de tratamentos“, explicou Heather Whalley, pesquisadora da Divisão de Psiquiatria da Universidade de Edimburgo.

 

“Nossos próximos passos serão analisar como a ausência de mudanças no cérebro relaciona-se a uma melhor proteção contra a angústia e tristeza”, completou. 

 

Fotos: Reprodução

 

Jornal Ciência

LEIA MAIS
DEIXE SEU COMENTÁRIO

Nome:

Mensagem:

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

Acompanhe o Portal do Zacarias nas redes sociais

Copyright © 2013 - 2024. Portal do Zacarias - Todos os direitos reservados.