Piloto de avião que caiu no Paquistão relatou falha no motor

O piloto do avião que caiu na quarta-feira no Paquistão emitiu um pedido de ajuda para os controladores aéreos depois de um problema no motor da aeronave. Ele relatou que estava em dificuldades às 16h09, cerca de vinte minutos antes da queda, que matou todas as 48 pessoas a bordo. Autoridades locais abriram uma investigação sobre o caso.

Segundo o diretor da Pakistan International Airlines, não houve erro técnico ou humano. Ele garantiu que a aeronave havia passado por meticulosas verificações de segurança. Uma caixa-preta já foi encontrada, depois que o avião foi achado em chamas em uma zona montanhosa do Norte do Paquistão.

Um porta-voz da aviação paquistanesa informou nesta quinta-feira que as autoridades abriram uma investigação sobre o acidente. Pervez George, porta-voz da Autoridade de Aviação Civil, disse que os especialistas estão na vila de Saddha Batolni, no distrito de Abbottabad, onde a aeronave caiu e explodiu.

Os militares estão usando três helicópteros para transportar os restos das vítimas de um hospital na cidade de Abbottabad, no Noroeste, para a capital, Islamabad.

O avião estava viajando de Chitral a Islamabad quando caiu. A companhia aérea confirmou que todos os 42 passageiros e cinco membros da tripulação foram mortos no acidente.

Os esforços de resgate envolveram cerca de 500 soldados, médicos e paramédicos. Junaid Jamshed, um popular astro pop do Paquistão convertido em clérigo muçulmano, estava entre os mortos, disse uma autoridade aérea.

Imagens de canais da TV paquistanesa e que circularam nas mídias sociais mostraram um rastro de destroços envolvido em chamas em uma encosta de montanha.

Segundo o manifesto de voo, havia três pessoas no avião com nomes estrangeiros. O porta-voz do chanceler austríaco confirmou mais tarde que dois austríacos morreram no acidente.

O Globo