28 de Marco de 2024 - Ano 10
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18/09/2018

Polícia Federal deflagra quarta fase da Operação Registro Espúrio e mira nos desvios em Conta Especial Emprego e Salário (CEES)

Foto: Agência Brasil

São cumpridos 16 mandados de busca e 9 de prisão temporária. Entre os acusados está o filho de ministro do TCU

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira, 18, a quarta fase da Operação Registro Espúrio, com o objetivo de apurar desvios de valores da Conta Especial Emprego e Salário (CEES).


Os agentes cumprem 16 mandados de busca e apreensão e nove mandados de prisão temporária em Brasília, Goiânia, Anápolis, São Paulo e Londrina. Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).


As investigações indicam a atuação de uma organização criminosa em entidades interessadas em obter, de forma fraudulenta, restituições de contribuições sindicais recolhidas indevidamente da CEES.

 

Os pedidos de restituição eram manipulados pelo grupo com o intuito de adquirir direitos a créditos, conforme indicou também o Ministério da Transparência e a Controladoria-Geral da União.


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Esquema


Os valores eram transferidos da CEES para as contas bancárias das entidades, com posterior repasse de um percentual para os servidores públicos e advogados integrantes do esquema.


Os investigados responderão pelos crimes de peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, falsificação de documento público e lavagem de dinheiro.


Registro Espúrio


A Operação Registro Espúrio foi desencadeada com o objetivo de desarticular organização criminosa que atua na concessão fraudulenta de registros sindicais no Ministério do Trabalho.

 

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Filho de ministro do TCU é alvo de 4ª fase

 

Tiago Cedraz (Foto: Reprodução / Rede Globo)

 

O advogado Tiago Cedraz é um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da 4ª fase da operação Registro Espúrio. Ele é filho do ministro Tribunal de Contas da União (TCU) Aroldo Cedraz e votou pela reprovação das contas de Dilma Rouseff, em 2015.

 

Cedraz foi citado algumas vezes na Lava Jato e chegou a ser alvo de condução coercitiva na 45ª fase da operação, a Abate II, por suspeita de recebimento de propinas de contrato da empresa norte-americana Sargeant Marine com a Petrobrás.

 

Agência Brasil / Exame

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