Oito dos 14 detentos que fugiram da Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa no último domingo, 26, continuam sendo procurados pelas polícias Civil e Militar.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) confirmou, nesta segunda-feira de manhã, que os fugitivos Etelvino Barbosa de Amorim Junior e Jéferson Soares Costa foram recapturados no domingo à noite.
Os detentos Breno Custódio de Jesus, 23, Edgar de Souza Ribeiro, 29, Douglas da Silva Costa, 23, e Claudiomar Ribeiro de Sá, 27, foram mortos a tiros e os corpos encontrados em um ramal de difícil acesso do bairro do Tarumã, na Zona Oeste de Manaus.
Claudiomar Ribeiro foi o quarto foragido
a ser encontrado morto e decapitado
A fuga dos 14 presos aconteceu na madrugada deste domingo, através de um buraco que os detentos abriram na parte superior de uma das celas onde ficavam confinados somente condenados por crime de tráfico de drogas ligados à facção criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Há suspeita de que os quatro detentos executados e encontrados no Tarumã foram vítimas da facção criminosa Família do Norte (FDN), a mesma que foi acusada de promover a rebelião e o massacre, com esquartejamentos e decapitação de 56 detentos, no dia 1º de janeiro desse ano, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária divulgou nesta segunda feira de manhã que ainda estão foragidos os detentos Alexsandro de Souza Reis, Arlisson Matos Pereira, Claudiomar Ribeiro de Sá, Elivaldo Silva da Costa, Janilton Monteiro da Frota, Jone dos Remédios Martins, José Augusto da Rocha Júnior, Leonardo Elias Nahmias e Paulo Guilherme Carvalho da Silva.
Depois da fuga recente. o policiamento externo na Cadeia Pública foi reforçado (Fotos: Divulgação)
O secretário da Seap, tenente coronel Cleitman Marques, divulgou nesta segunda-feira de manhã, que o risco de novas fugas é iminente na Cadeia Pública Vidal Pessoa, porque se trata de uma unidade prisional que funciona em um prédio muito antigo.
Por conta disso a Cadeia Pública já havia sido desativada, e voltou a funcionar depois da rebelião e massacre do dia 1º de Janeiro, recebendo e volta 226 detentos que estavam ameaçados de morte pelos detentos que pertencem a facção Família do Norte.
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