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16/12/2018

Por que insetos, aranhas e escorpiões gigantes não existem? CIÊNCIA EXPLICA

Foto: Reprodução

Será que moscas, escorpiões e aranhas gigantescas podem virar realidade?

Talvez você já até tenha assistido a algum filme em que insetos ou aracnídeos mutantes invadem a cidade, aniquilando tudo o que aparece pelo caminho, como acontece nas megaproduções de Hollywood — Tropas Estelares, A Mosca, entre outros menos famosos. Contudo, será que moscas, escorpiões e aranhas gigantescas podem virar realidade?


A resposta é simples: ninguém sabe! E é por isso que muitos especialistas do ramo estão rachando a cuca para desvendar esse mistério. Depois de alguns estudos mais analíticos, eles ainda não encontraram a resposta definitiva para essa curiosidade inusitada, mas já chegaram a algumas hipóteses bem interessantes. São elas:

 

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1. Exoesqueleto


De acordo com o fisiologista Jon Harrison — da Universidade do Arizona, em Tempe (Estados Unidos) —, o exoesqueleto dos insetos pode não ser forte o suficiente para que eles cresçam mais — teria que ser uma “carcaça” mais grossa.


Contudo, como os artrópodes maiores não têm exoesqueletos mais grossos que os menores, então não existe nenhuma evidência concreta de que o crescimento dos insetos tem a ver com a espessura da “carcaça”.


Como os exoesqueletos são rígidos, os insetos e aranhas precisam mudá-lo à medida que crescem (por um maior), e, se eles fossem do nosso tamanho, se tonariam verdadeiras refeições apetitosas para os famintos de plantão. “Quanto maior você fica, mais você se torna um pacote saboroso e vulnerável”, diz Harrison.


2. O fator sanguíneo

 

 

Os insetos e aracnídeos têm sistemas circulatórios abertos, ou seja, o sangue e os fluidos corporais não estão ligados em vasos — como acontece com a maioria dos vertebrados. Sendo assim, fica mais complicado para o sangue se movimentar pelo corpo todo (de grande porte), comprometendo toda a circulação por causa da gravidade (que puxa o sangue para baixo).


3. Respiração, a teoria vencedora


De acordo com as conclusões de Harrison, o provável culpado dessa história é o oxigênio: para existirem, os insetos e aracnídeos gigantes iriam precisar de um aporte muito maior de oxigênio, o que não é compatível com as formas de respiração conhecidas para estes animais — através da traqueia.

 

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Fotos: Reprodução

 

Para você ter ideia, por volta de 300 milhões de anos atrás (far far away), muitas moscas, aranhas, escorpiões etc. eram bem maiores do que eles são hoje — existiam libélulas do tamanho de falcões (com envergadura de 1,8 metros) e até formigas do tamanho de beija-flores — sim, é verdade.


E você sabe por quê? Nesta época, o teor de oxigênio na atmosfera era de cerca de 35%, comparado com o nível de apenas 21% que respiramos hoje.


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