Os presidiários tinham três horas diárias de aulas e biblioteca para ajudar a reduzir pena
Vinte e oito presidiários, dos 213 que lotam a unidade prisional do município de Maués (a 365 quilômetros de Manaus), foram alfabetizados pelo programa Amazonas Alfabetizado, do Governo do Amazonas. O curso começou em setembro de 2014.
Além de aprender a ler e escrever, os participantes do curso ganham 90 dias a menos na pena de condenação que têm de cumprir. O diretor do presídio, Ademar Gruber, disse que o presídio agora não tem mais nenhum apenado que não saiba ler e escrever. “Isso ajuda muito nesse processo de recuperação. Frequentar a escola não ensina só português e matemática, mas ensina boas maneiras diante da sociedade”, disse.
Os presos tinham três horas diárias de aulas, das 14 às 17h, na biblioteca da unidade e funcionou como atividade complementar. “Nós não os tiramos do banho de sol, por exemplo. Demos a eles a chance de ocupar um tempo que estava vago, que eles não produziam nada”, afirmou Gruber.
A cada livro lido o preso pode reduzir pena em dez dias (Divulgação / Secom)
O projeto é coordenado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que mantém uma biblioteca no presídio com 2,5 mil livros em seu acervo, que são emprestados para os internos. A cada livro que empresta e depois prova que leu, o preso pode ter 10 dias diminuídos da condenação.