A triste prostituta exala o romantismo que falta à mocinha Clara
Desiludida, Leandra se aproxima de um homem anônimo, sorri com singeleza e pergunta: “quer companhia?”
Não parece uma prostituta em busca de mais um cliente e sim uma mulher carente à procura de um ombro, um colo, uma muleta afetiva.
A personagem interpretada com sensibilidade e poesia por Mayana Neiva tem características emocionais de uma mocinha típica de folhetim.
A bela meretriz injeta um pouco de romantismo em uma novela com excesso de drama e violência.
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A heroína oficial de ‘O Outro Lado do Paraíso’ é Clara (Bianca Bian), que só faz chorar e apanhar, e vice-versa. Falta carisma.
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‘Mulher da vida’, como se define, Leandra acredita não ter sorte no amor.
Foi apaixonada por um homem casado e até tentou, em vão, a ajuda da sensitiva Mercedes (Fernanda Montenegro) para fazê-lo se separar e assumi-la.
Capítulos atrás, a moça se tornou alvo do interesse de um caminhoneiro boa pinta, Everton (Ravel Cabral). Mas antes que um romance fosse iniciado, o tal morreu assassinado no lugar de Josafá (Lima Duarte).
Outra rasteira do destino na vida da rapariga solitária, a quem a velha Caetana (Laura Cardoso) tornou herdeira do prostíbulo da cidadezinha de Pedra Santa.
De acordo com a sinopse da novela, Leandra será amante do sócio oculto do bordel.
A identidade do fulano é um dos mistérios criados pelo autor Walcyr Carrasco.
Fotos: Reprodução
Pelo pouco que já mostrou, a personagem merece um final feliz.
E o telespectador merece uma dose maior de lirismo em uma novela tão densa e tensa.
G1