Em três semanas, a cicatrização costuma ser total, com uniformização do relevo e da cor da pele
Quem deixa de se submeter a tratamentos e cirurgias estéticas por receio das marcas deixadas pela má cicatrização pode comemorar.
A novidade é o Cryoshape, equipamento desenvolvido em Israel que utiliza a crioterapia (congelamento dos tecidos) para melhorar o aspecto de queloides e cicatrizes hipertróficas.
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Funciona principalmente nas que não respondem aos métodos de eliminação mais comuns (injeções de corticoide, cirurgia, radioterapia e laser de CO²) ou apresentam efeitos colaterais típicos, como acromia (perda da cor original da pele devido à morte dos melanócitos) e hipersensibilidade.
O novo aparelho consiste em uma agulha (de cerca de 35 cm de comprimento e pouco menos de 0,5 cm de calibre) por onde passa gás nitrogênio líquido. Após aplicar anestesia local, o cirurgião ou dermatologista introduz a agulha no comprimento do queloide, atravessando-o.
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“O gás (que não é injetado no organismo) congela e destrói a cicatriz de dentro para fora, com a vantagem de atingir tecidos profundos normalmente não alcançados por outras técnicas”, diz o cirurgião plástico Marco Cassol, de São Paulo.
A sessão pode ser agendada em consultório médico e dura meia hora, dependendo do tamanho do queloide. É possível tratar mais de uma cicatriz. na mesma consulta.
Cassol explica que a técnica pode ser usada tanto no corpo quanto no rosto e, depois da sessão, o local tratado pode ficar dolorido por dois dias.
“Como não há sutura na lesão, a recomendação é aplicar gel cicatrizante por duas ou três semanas e não tomar sol no local da cicatriz”, diz.
Em três semanas, a cicatrização costuma ser total, com uniformização do relevo e da cor da pele.
Revista Marie Claire