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15/02/2017

Rara síndrome deixa menina sem respirar, com 32ºC de temperatura e cor azulada

Foto: Facebook/ Chasity Jacobs/ Reprodução

Pais da pequena Alayna Jacobs, de 4 anos, começaram a suspeitar que havia algo de errado com a filha após a menina engordar rapidamente sem motivo

A americana Alayna Jacobs, de 4 anos, levava sua vida como qualquer outra criança quando, há quase dois anos, começou a engordar rapidamente e sem nenhum motivo aparente. A menina também passou a ficar com as unhas e língua azuis porque sua temperatura estava caindo.


Os pais decidiram, então, levar a filha para um hospital. Os médicos afirmaram que se tratava apenas de uma infecção de ouvido e falaram para a família retornar no dia seguinte caso os sintomas não melhorassem. Entretanto, se na noite anterior a temperatura da menina estava a 34ºC, pela manhã caiu para 32ºC.


Alayna foi levada de helicóptero para outro centro médico, o Le Bonheur Children's Hospital, onde os médicos alertaram a família para se preparar para o pior. “Nós ficamos devastados. Tínhamos uma criança perfeitamente normal no dia anterior, e, então, ela estava morrendo e não tínhamos ideia do porquê”, afirmou a mãe, Chasity Jacobs, em entrevista a rede WMC.


Indo contra a expectativa dos especialistas, Alayna sobreviveu àquela noite. Depois do susto inicial, foi diagnosticada com uma síndrome tão rara que deixou médicos do estado do Tennessee perplexos. A chamada ROHHAD só foi diagnosticada 76 vezes em todo o mundo e ataca a parte do sistema nervoso responsável pelos movimentos involuntários do organismo.

 

Alayna Jacobs pode não chegar aos dez anos de idade por conta da doença, afirmam os médicos

Alayna Jacobs pode não chegar aos dez anos de idade por conta da doença,

afirmam os médicos (Foto:Facebook/ Chasity Jacobs/ Reprodução)


“Afeta praticamente todo o se corpo. Então, quando ela dorme, não respira por nada. Os batimentos cardíacos podem chegar a 30 por minuto e a temperatura cair para 31ºC”, explicou Chasity. Agora, todos se uniram para entender melhor essa condição que pode tirar a vida de Alayna antes mesmo dos dez anos. “Os médicos, literalmente, chegaram com uma página do Google. Eles afirmaram que não sabiam nada sobre a doença. Foram honestos.”


O que já se sabe é que ações como a respiração, batimentos cardíacos e a atividade do sistema endócrino – que produzem os hormônios e regulam o metabolismo, o crescimento e o sono – são afetados. Uma complicação para o diagnóstico é que os sintomas podem ser confundidos com outros problemas, como os da tireoide.


Hoje, Alayna precisa de um tanque de oxigênio e outros equipamentos para se manter viva. A menina e a família também contam com a ajuda de uma equipe de enfermeiros e médicos. “Nós já ouvimos tantas vezes que ela não sobreviveria. Eu já a vi azul mais de 100 vezes, mas ela é uma lutadora. Se alguém pode vencer essa doença, Alayna é essa pessoa”, afirmou a mãe.


Saúde / iG

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