As reações alérgicas são claramente percebidas
Ao descobrir que a filha tinha alergia à caseína (uma proteína encontrada no leite, ingrediente presente na maioria das receitas de chocolate), a fisioterapeuta Roberta Lemos precisou mergulhar no mundo dos alérgicos para evitar a exposição da filha, Antônia, a alimentos que poderiam causar reações. Em épocas como a Páscoa, a família precisa se organizar para que a pequena não fique excluída dos grupos de amigos nem sofra com os sintomas da alergia.
— Eu sempre mando o chocolate dela, que faço em casa ou compro, derreto e moldo. Desde que ela aprendeu a falar, ensinamos a negar qualquer alimento que seja oferecido quando não estivermos perto, alegando ter alergia — diz Roberta.
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Pessoas como a pequena Antonia, de 7 anos, precisam realmente de um chocolate especial para que a diversão de se lambuzar com a sobremesa não se transforme no pesadelo de uma emergência médica.
— O que recomendamos nesse caso é que o paciente coma o chocolate à base de soja — indica Nelson Cordeiro, presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia do Rio (Asbai-RJ).
As reações alérgicas são claramente percebidas, como detalha a nutricionista Viviane Moura:
— Depois da ingestão, os pacientes podem ter irritação, cólica, flatulência, distensão abdominal e até diarreia.
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Além dos alérgicos, os diabéticos possuem restrições quanto ao consumo do item mais querido da Páscoa.
— Para eles, há a opção do chocolate diet e dos com altas porcentagens de cacau, com 70% ou mais. Esses não têm tanta gordura quanto o chocolate diet — recomenda Erica Schattka, nutricionista do SuperPrix.
Fotos: Reprodução
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