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23/05/2019

Satisfeito com seu nariz? Conheça os tipos de cirurgia e os riscos envolvidos

Foto: Reprodução

A rinoplastia (nome dado à cirurgia plástica de nariz) é a quarta mais procurada

 Você gosta do seu nariz? Embora a função principal dessa estrutura seja a respiração, a aparência também tem importância para os brasileiros. Hoje, a rinoplastia (nome dado à cirurgia plástica de nariz) é a quarta mais procurada, ficando atrás apenas do implante de mamas, lipoaspiração e outras cirurgias de face.


Segundo último levantamento divulgado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), foram realizadas cerca de 90 mil rinoplastias no país em 2016. Segundo o presidente da SBCP, Níveo Steffen, são três as principais queixas de quem chega aos consultórios: “meu nariz é grande”, “meu nariz tem um caroço em cima” ou “meu nariz tem uma ponta muito grande”.

 

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Todos as reclamações são passíveis de reparação, mas os cirurgiões alertam que a prioridade de qualquer cirurgia de nariz é manter a respiração intacta. Ou seja: não adianta arrumar a aparência e deixar o paciente respirando mal.

 

“Jamais você vai priorizar a estética em detrimento da função. São cirurgias que se complementam. Quando corrige a parte estética, você também pode mexer no problema respiratório, se houver algum. O paciente tem que respirar pelo nariz, isso é condição fundamental”, reforça o otorrinolaringologista e presidente da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face, Washington Luiz de Cerqueira Almeida.


Steffen concorda: “Há 50 anos, quando a cirurgia plástica de nariz foi criada, se pensava apenas na forma. Hoje, não. A estética e as reparações de saúde caminham juntas. Não se pensa em deixar o nariz só bonito e trazer problemas para a respiração. Tem que se manter absolutamente íntegra a respiração do paciente, ou melhorar”, enfatiza.

 

Para quem pensa em fazer uma rinoplastia, seguir a risca os passos do pré-operatório é fundamental. Escolher um profissional habilitado (com registro na SBCP ou no Conselho Regional de Medicina, ou, ainda, no Conselho Federal de Medicina como cirurgião plástico) é importante para garantir que o procedimento será feito com um especialista.

 

Depois, o paciente deve se certificar de que o local da cirurgia está habilitado para comportar procedimentos cirúrgicos, seja um hospital ou uma clínica com alvará para isso. Por fim, realizar todos os exames antes da cirurgia (de sangue, avaliações cardiológicas quando necessário, entre outros).

 

“Fazer uma cirurgia às pressas compromete a segurança do paciente. Todas as etapas do pré-operatório devem ser cumpridas corretamente, inclusive as conversas entre médico e paciente, para que o cirurgião conheça o histórico da pessoa”, defende Steffen.

 

Correção de septo


Mas toda cirurgia de nariz é uma cirurgia plástica? Não necessariamente. Existem aquelas voltadas apenas a reparos de saúde, como as cirurgias de correção de septo. O septo é aquela “parede” que divide as cavidades nasais em duas. Quando está desviado para um lado ou para o outro, pode obstruir a respiração.

 

“Dificilmente alguém terá um septo 100% reto, mas o importante é que algumas pessoas têm um desvio de septo que chega a causar obstrução. E apenas nesses casos há necessidade de tratamento”, explica o otorrinolaringologista e vice-presidente da Academia Brasileira de Rinologia, Fabrizzio Ricci Romano.

 

Nessa cirurgia, o médico descola a mucosa do septo e corrige ou retira a parte desviada da cartilagem e do osso septal. Em seguida, reposiciona a mucosa. O procedimento costuma ser bastante seguro, e os riscos estão mais atrelados à anestesia (geral ou local, dependendo do paciente). No pós-operatório, o nariz pode ficar um pouco congestionado nos primeiros quatro dias, mas não costuma haver dor.


Veja ainda outros tipos de cirurgia de nariz:

 

Turbinectomia: diminuição dos cornetos (estruturas de formação óssea e mucosa localizadas nas paredes laterais do nariz que ajudam a aquecer e umidificar o ar na respiração). Quando o paciente tem desvio de septo, um dos cornetos pode inchar para ocupar o espaço deixado pela outra narina. Por exemplo: se o septo está desviado para o lado esquerdo, corre-se o risco de o corneto crescer do lado direito para compensar o espaço livre. Na turbinectomia, não há retirada total dos cornetos, apenas diminuição. Pode ser feita durante a cirurgia de correção de septo.

 

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Adenoidectomia: retirada da adenoide, mais comum em crianças que roncam ou dormem de boca aberta. A adenoide é um tecido que cresce no fundo do nariz, na área da rinofaringe, e pode causar obstrução nasal intensa. A cirurgia corrige esse problema.


Sinusectomia: abertura e limpeza dos seios paranasais (seios da face, próximos ou no entorno do nariz). Serve para tratar sinusite crônica.

 

G1

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