Cada vez mais "camisa 9", Cristiano Ronaldo tem sido decisivo para o time de Fernando Santos
Autor de 14 gols nos últimos dez jogos de Portugal, Cristiano Ronaldo está perto de igualar a marca de Pelé com a camisa do Brasil e poderá até tornar-se em breve o maior artilheiro de seleções da Europa.
Com o pênalti marcado contra a Nova Zelândia, sábado, pela terceira rodada da Copa das Confederações, o atacante chegou a 75 por seu país, a apenas dois do Rei e cada vez mais perto de Puskás, que marcou 84 pela Hungria.
Cada vez mais "camisa 9", Cristiano Ronaldo tem sido decisivo para o time de Fernando Santos.
Veja também
Piloto perde controle e acerta ambulância em acidente inusitado. VEJA VÍDEO
O craque passou em branco na estreia da Copa das Confederações contra o México (2 a 2), mas depois garantiu a vitória de 1 a 0 sobre a Rússia e abriu a goleada de 4 a 0 sobre os neozelandeses.
Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook e no Twitter.
Nas três partidas, saiu de campo eleito o melhor jogador do confronto, em votação aberta pela Fifa aos torcedores na internet.
- Portugal tem um elenco forte e talvez o melhor jogador do mundo.
Não vejo motivo para não ganhar a Copa das Confederações - disse o técnico da Nova Zelândia, Anthony Hudson, após a derrota na Arena Zenit.
O próximo compromisso do craque é a semifinal de quarta-feira, em Kazan.
Se passar, Portugal jogará a decisão em São Petersburgo, domingo que vem.
A reta final do torneio na Rússia é a chance para Cristiano Ronaldo igualar - ou até passar - o feito de Pelé com o Brasil.
Pelas contas do Rei e da CBF, o ex-camisa 10 chegou a 95 gols com a amarelinha.
Porém, nesta soma há 18 marcados contra clubes e combinados (jogos retirados da comparação com CR7, já que atualmente não há mais esse tipo de amistosos com as seleções).
Os gols de Pelé que não entram na comparação:
08/05/1960 - Brasil 7 x 1 Malmö (2 gols)
12/05/1960 - Brasil 2 x 2 Internazionale (2 gols)
21/06/1966 - Brasil 5 x 3 Atlético de Madrid (3 gols)
04/07/1966 - Brasil 4 x 2 A.I.K. (2 gols)
06/07/1966 - Brasil 3 x 1 Malmö (2 gols)
06/07/1969 - Brasil 4 x 0 Seleção da Bahia (1 gol)
13/07/1969 - Brasil 6 x 1 Seleção de Pernambuco (1 gol)
03/09/1969 - Brasil 1 x 2 Seleção de Minas Gerais (1 gol)
05/04/1970 - Brasil 4 x 1 Seleção do Amazonas (1 gol)
06/05/1970 - Brasil 3 x 0 Guadalajara (1 gol)
17/05/1970 - Brasil 5 x 2 León (1 gol)
De pênalti, Cristiano Ronaldo abre o placar contra a Nova Zelândia
e marca seu 75º gol com a camisa de Portugal (Foto: Reuters)
Para ser o maior artilheiro de seleções da Europa, Cristiano Ronaldo terá que manter a média alta, pois ainda faltam nove para chegar a Puskás.
Agora, o português está empatado com outro húngaro, Kocsis, que também somou 75 na carreira.
Mas ainda falta muito para o português chegar no topo mundial.
E, aos 32 anos, dificilmente conseguirá pendurar as chuteiras acima do iraniano Ali Daei, que balançou a rede 109 vezes por seu pais entre 1993 e 2006.
Os maiores artilheiros por seleções:
Ali Daei (Irã) - 109 gols
Puskás (Hungria) - 84 gols
Chitalu (Zâmbia) - 79 gols
Hussein Saeed (Iraque) - 78 gols
Pelé (Brasil) - 77 gols
Cristiano Ronaldo (Portugal), Kocsis (Hungria), Bashar Abdullah (Kuwait) e Kamamoto (Japão) - 75 gols
No total, o favorito ao prêmio de melhor do mundo de 2017 tem 604 gols na carreira, sem contar amistosos por clubes, e é o maior artilheiro de competições de clubes da Uefa com 106.
A presença de Cristiano Ronaldo deu outro patamar à Copa das Confederações.
Campeã mundial em 2014, a Alemanha levou à Rússia um "time B", formado por jovens e sem medalhões.
Representante da América do Sul, o Chile convocou a força máxima, mas nomes como Vidal e Alexis Sánchez, mesmo com prestígio na Europa, não ganham a mesma atenção que o português.
Exemplo disso foi o jogo de sábado entre Portugal e Nova Zelândia, que lotou a Arena Zenit com 56.290 pessoas - recorde de público do campeonato, superando a estreia da anfitriã Rússia contra os neozelandeses (42.759).
Não é exagero dizer que grande parte da torcida foi ao estádio de São Petersburgo ver Cristiano Ronaldo.
Quando o craque foi substituído no segundo tempo, deixou o gramado aplaudido pelos fãs.
Fora dos estádios também virou comum o assédio ao camisa 7.
Os hoteis que serviram de concentração para Portugal na Rússia viraram pontos de encontros de admiradores de Cristiano Ronaldo, com dezenas de pessoas na porta esperando um contato com o ídolo.
Foi o caso do pequeno norueguês Peter, de 10 anos, que ficou uma hora em frente ao hotel Corinthian, em São Petersburgo, na última sexta para ver o atacante:
- Ele é o meu jogador preferido. Torço para o Barcelona, mas gosto mais do Cristiano Ronaldo.
Globo Esporte
publicidade
publicidade
publicidade
publicidade
