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15/10/2017

Simone e Simaria falam de cantadas até de mulheres e do assédio

Foto: Reprodução

Simone e Simaria: de coleguinhas a rainhas

Daqui até o fim do mês, Simone e Simaria vão cumprir uma agenda de, pelo menos, dez shows em várias cidades pelo Brasil.

 

Além das apresentações, a dupla faz presença vip, dá entrevistas em rádios e programas de TV, posa para capas de revistas e catálogos e precisa voltar para gerenciar a casa, filhos, maridos... Cansou? Elas não.

 

Afinal, quando começaram em shows regionais de calouros, Simaria, aos 9 anos, e Simone, aos 7, jamais imaginavam aonde poderiam chegar. Para elas, bastava cantar. “Chegamos a pensar até em desistir, mas Deus sempre nos deu força para seguir adiante, em busca do nosso sonho”, observa Simaria

 

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Donas da própria carreira, após um período extenso como backing vocal de Frank Aguiar, pioneiras na sofrência feminina, Simone e Simaria têm muitos motivos para comemorar. As coleguinhas, como ficaram conhecidas, já podem trocar a alcunha por As rainhas.

 

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Não é exagero. Em janeiro de 2018, as moças pobres e sonhadoras de Uibaí, no interiorzão da Bahia, serão juradas do “The voice kids”. Ainda vão aparecer num dos primeiros capítulos de “O outro lado do paraíso” e faturam em média R$ 150 mil por show.

 

“Passa um filme na nossa cabeça”, diz Simone. A seguir, as duas batem um papo com a coluna e mostram por que estão rindo de orelha a orelha, sem qualquer resquício do sofrimento que cantam. 

 

'Recebemos muitos nãos'

 

Simone e Simaria cobram R$ 150 mil por show 

 

Vocês acabaram de participar de uma gravação da próxima novela das 21h, “O outro lado do paraíso”. O que passa na cabeça de vocês quando se lembram do passado difícil?

 

Simone: Posso dizer que estamos vivendo um momento maravilhoso, com o melhor retorno que podíamos imaginar na nossa carreira, depois de batalharmos tanto para chegar até aqui. Hoje, só temos que agradecer a Deus, aos nossos fãs e o carinho da mídia por toda essa conquista.

 

Da leva de mulheres no sertanejo/sofrência, vocês foram as que chegaram primeiro. Quando mostravam o trabalho para contratantes, gravadoras, gente da música, qual era a reação?

 

Simaria: Recebemos muitos “nãos” ao longo da nossa história. Chegamos a pensar até em desistir, mas Deus sempre nos deu força para seguir adiante, em busca do nosso sonho.

 

Lembram de algum episódio machista que passaram?

 

Simone: No início, no Nordeste, chegamos a ouvir de muitas pessoas que duas mulheres nunca dariam certo à frente de uma banda. Mas, com o passar do tempo, mostramos que, sim, mulheres dão certo.

 

A caminhada não foi fácil. São muitos anos de carreira, mas sempre fomos bem recebidas, principalmente no meio sertanejo.

 

Como se defender do assédio masculino neste meio?

 

 

Simone: O assédio é uma coisa natural, mas, na maioria das vezes, nossos fãs nos respeitam muito, pois sabem que somos duas mães de família e muito bem casadas.

 

As mulheres sao loucas pelas duas. Rolam cantadas delas também?

 

Simaria: Olha, rola de tudo, mas são fãs que realmente querem o nosso bem. A maioria dos nossos fãs é mulher, mas está crescendo cada vez mais o número de homens. Eles gostam de ir ao camarim, abraçar, contar suas histórias... Podemos dizer que a maioria dos nossos fãs gosta mesmo de estar perto da gente.

 

Vocês acabaram de trocar de stylist, trabalharam com Yan Acioly, que cuida de Sabrina Sato... Tem alguma coisa ainda complicada de vestir?

 

Simaria: Na verdade, fizemos uma parceria com o Yan em alguns projetos específicos, que já existia uma pré-determinação. Então, não tivemos dificuldade.

 

Yan é um cara talentosíssimo que, mesmo com o pouquíssimo tempo de convívio que tivemos com ele, já criamos um carinho e admiração ainda maior. Estamos atualmente com o Dudu Farias, que é também maravilhoso. Em breve, o publico vai conferir.

 

Você, Simaria, é constantemente comparada a Kim Kardashian. O que acha disso?

 

Simaria com o marido, o espanhol Vicente 

 

Simaria: Acho engraçado, brinco que eu sou a “Kim Carpaccio”, isso sim (risos). Fico feliz com a comparação, afinal de contas a família toda é linda. Mas essa comparação começou a ser feita depois que eu passei a pintar o cabelo de preto.

 

Nossa vida já é muito corrida e, para não perder ainda mais tempo fazendo luzes, resolvi tingir. Mas não me inspirei nela, fiz para facilitar o meu dia a dia mesmo.

 

Simaria, você continua casada? Andaram especulando por aí sua solteirice... Usa aplicativos de relacionamento?

 

Simaria: Colega, eu sou casadíssima! Eu e meu boy estamos juntos há mais de sete anos. Construímos uma família linda e temos dois filhos, fruto da nossa história. Então, esse lance de pegação, tinder... Não é comigo.

 

Simone, de uns tempos para cá, você deu uma afinada na silhueta, sensualizou de biquíni... Está mais segura, se achando mais gata?

 

Simone: Eu e a dieta somos amigas inseparáveis. Amo meu corpo, sou muito bem resolvida, mas, por uma questão de saúde.

 

— De condicionamento físico para shows — e aguentar a nossa rotina doida preciso estar sempre vigiando a alimentação.

 

Vocês conquistaram o que nem imaginavam quando eram aquelas duas menininhas pobres de Uibaí. O que falta?

 

Simaria: Temos muitos sonhos e planos ainda. Cantar com o Rei Roberto Carlos, lançar música em espanhol, poder, através da nossa música, levar cada vez mais alegria para as pessoas.

 

Simone com o marido, Kaká Diniz.

( Fotos: Reprodução / Instagram )
 

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