O I Simpósio Municipal de Plantas Medicinais e Fitoterápicos terminou na sexta-feira, 11/8, coordenado pela gerência de assistência farmacêutica da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa)
Pesquisadores, técnicos e acadêmicos dos cursos de Farmácia estão reunidos em Manaus para debater a utilização de plantas medicinais e fitoterápicos de acordo com o que preveem as diretrizes das Políticas Nacionais de Práticas Integrativas e Complementares e do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
O I Simpósio Municipal de Plantas Medicinais e Fitoterápicos terminou na sexta-feira, 11/8, coordenado pela gerência de assistência farmacêutica da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
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Na abertura do simpósio, realizada na quarta-feira, 9/8, no auditório Belarmino Lins, da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), a subsecretária municipal de Gestão da Saúde, enfermeira Lubélia Sá Freire, lembrou que a Semsa trabalha em parceria com órgãos como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
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A subsecretária municipal de Gestão da Saúde, enfermeira Lubélia Sá Freire, lembrou
que a Semsa trabalha em parceria com órgãos para que a assistência
farmacêutica no município tenha maior resolutividade
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Universidade Federal do Amazonas (Ufam) para que a assistência farmacêutica no município tenha maior resolutividade. Ela aposta na boa aceitação da fitoterapia como medicina alternativa.
“Há uma parcela importante da população, principalmente os mais idosos, que aceita muito bem e até procura esse tipo de tratamento.
Nós começamos junto com a Embrapa o cultivo de plantas medicinais e vamos desenvolver, na assistência farmacêutica, esse tipo de medicamento, seguindo a orientação do prefeito Arthur Neto, de assegurarmos todas as alternativas possíveis para que a população tenha acesso, inclusive a medicina alternativa”, destacou a subsecretária.
Será desenvolvido, na assistência farmacêutica, esse tipo de medicamento, seguindo
a orientação do prefeito Arthur Neto, para assegurar todas as alternativas
possíveis para que a população tenha acesso, disse a subsecretária
O simpósio trouxe a Manaus o Coordenador do Núcleo de Gestão em Biodiversidade e Saúde (NGBS) e do Curso de Especialização em Gestão da Inovação em Fitomedicamentos (Farmanguinhos/Fiocruz), Glauco de Kruse Villas Boas.
Doutor em Ciências na área de Saúde Pública, nos últimos vinte anos, Glauco desenvolve estudos e pesquisas de medicamentos de origem vegetal.
Glauco de Kruse Villas Boas declarou que inclusão da medicina alternativa na
assistência farmacêutica é um marco no caminho da inclusão
da fitoterapia no SUS (Fotos: José Nildo / Semsa)
Foi dele a conferência “Plantas Medicinais e Fitoterápicos: da tradição à ciência”. Ele elogiou a iniciativa da prefeitura de despertar a discussão sobre a inclusão de tratamentos fitoterápicos na rede pública.
“É mais um marco no caminho da inclusão da fitoterapia no SUS. É mais um passo no caminho da inovação a partir das plantas. Estão de parabéns os organizadores porque, em tempos de economia difícil, buscar esse tipo de alternativa é louvável”, ressaltou o pesquisador.
Participam do evento, técnicos da Fiocruz, do Ministério da Saúde, do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), do Inpa, acadêmicos dos cursos de Farmácia, além de outros técnicos, para atualizar conhecimentos, promovendo o compartilhamento de informações importantes e a valorização dos aspectos culturais locais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
O simpósio recebeu 360 inscrições para apresentações de trabalhos, palestras e mesas redondas relacionadas ao cultivo, melhoramento, produção, controle de qualidade, biotecnologia e saúde pública, entre outras áreas de investigação.