Os trabalhadores chineses que fabricam a boneca da Princesa Ariel Sing & Sparkle, que nos Estados Unidos custa cerca de US$ 35, recebem apenas US$ 0,0125 por brinquedo produzido
Quem vai ao “mundo encantado da Disney” nem imagina que, para os chineses que fabricam os brinquedos da marca, o encanto passa longe, e um pagamento e condições de trabalho dignos, também. Eles recebem pouco mais de um centavo de dólar por item produzido.
Os trabalhadores chineses que fabricam a boneca da Princesa Ariel Sing & Sparkle, que nos Estados Unidos custa cerca de US$ 35, recebem apenas US$ 0,0125 por brinquedo produzido, revelou uma investigação do grupo de defesa de direitos Solidar Suisse e do China Labor Watch em parceria com o jornal "The Guardian".
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175 horas extras por mês
Além da remuneração baixa, a investigação encontrou evidências também de horas extras excessivas e ilegais e trabalho sem férias ou licença médica remunerada para quem trabalha fabricando brinquedos e produtos para a Disney e outras empresas internacionais, como a Fisher Price, que pertence à Mattel.
Trabalhadores contaram que eram multados ou até mesmo demitidos, caso se ausentassem mais de três dias do trabalho por motivos de saúde.
O trabalhares chineses: remuneração baixa, horas extras
excessivas e ilegais e trabalho sem férias (Foto: Reprodução)
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Funcionários da fábrica de contaram ter feito 175 horas extras em um mês, período em que tiveram apenas um dia de folga, afirma o "The Guardian". Isso desrespeita a lei trabalhista chinesa e também os códigos de conduta da indústria de brinquedos.
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