29 de Marco de 2024 - Ano 10
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10/02/2016

Turista retoma rotina em Curitiba após quase ser estuprada no Ceará

Foto: TV Diário / Reprodução

Médica veterinária Rika Yamane mora no Brasil desde os 3 anos de idade

A médica veterinária Rika Yamane, que foi agredida, assaltada e sofreu uma tentativa de estupro em Fortaleza, no Ceará, tenta retomar a rotina em Curitiba, onde mora. Duas semanas após a experiência traumática na Praia do Futuro, ela voltou ao trabalho, mesmo com os hematomas no rosto e no pescoço ainda presentes. Yamane ainda sente dificuldades para mastigar.

 

Rika estava em Fortaleza a turismo e foi agredida a pauladas por um homem enquanto corria na praia. "Foi às 9h30. Fui com uma turma para a Praia do Futuro e daí o pessoal ia ficar tomando sol. Fui dar uma corridinha, como sempre faço. Quando vi que estava começando a ficar deserto, decidi voltar. No que virei, fui agredida pelas costas", lembra.

 

Em seguida, a veterinária conta que começou a dar cotoveladas e chutes para tentar escapar. "Gritei muito. As pessoas passavam de carro, até desaceleravam, mas ninguém parava para ajudar", diz. Rika relata ainda que, depois de ser abordado por um homem, o agressor fugiu e ainda tentou assaltar outros turistas com um facão na sequência, mas foi preso.

 

Desabafo

 

Diante da situação, Rika preferiu não se calar. Ela nasceu no japão e foi criada no Brasil desde os três anos de idade. Fez faculdade na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e mora em Curitiba .

 

A veterinária não teve vergonha de postar as fotos dos machucados. São imagens de cotovelo e olhos roxos, rosto inchado e cheio de escoriações. Ela também não teve vergonha de relatar em detalhes a violência que sofreu; o tanto que lutou com o bandido; a indignação por não ter sido socorrida logo pelas pessoas que passavam; e a raiva pela falta de segurança pública.

 

A postagem rodou o Brasil e, depois de ser compartilhado por quase 50 mil pessoas, ganhou uma versão em inglês para que as pessoas também possam compartilhar no exterior. Rika garante que a intenção não é denegrir o país ou Fortaleza, mas desabafar e alertar as pessoas.

 

"Tem muita gente que dá apoio e gente que, além de dar apoio, desabafa, relatando o medo que sente. Foi de manhã. Mesmo assim, mesmo que seja à noite, a gente merece andar com segurança. A gente paga por isso", conclui.

 

Fonte: G1

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