Arena da Baixada serve de inspiração para futuro de São Januário
O teto retrátil e os painéis de led da Arena da Baixada, um dos estádios mais tecnológicos da América do Sul, simbolizam um pouco da modernidade que o Vasco sonha para São Januário. Hoje, às 16h, contra o Athletico, fará sua estreia no Brasileiro na casa do adversário, um convite para tentar entender o que o Furacão fez para tornar o estádio de bairro em arena de Copa.
A primeira grande intervenção foi finalizada em 1999, após o Furacão viabilizar com recursos próprios a construção. É aí que entra a primeira opção do Vasco.
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Para evitar endividamentos, a diretoria cogita uma reforma autofinanciada, em que cada parte remodelada geraria novas receitas a serem investidas na etapa seguinte. Um processo seguro, mas lento.
— Se fizermos o estádio por conta própria, imaginamos que ele esteja pronto em dez anos — afirmou.
Mesmo moderna, a Arena da Baixada passou por novas obras para ser uma das sedes da Copa de 2014. Dessa vez, o Furacão não teve como bancá-las sozinha e, cinco anos depois, está devendo.
No fim do ano passado, execuções judiciais condenaram o clube a pagar cerca de R$ 500 milhões. Mário Celso Petraglia, presidente, alega que o custo deve ser dividido entre clube, governo do Paraná e prefeitura de Curitiba. Segundo ele, a dívida do Athletico é de, no máximo, R$ 115 milhões.
— Temos garantias suficientes, mas o risco de o estádio ser leiloado sempre existe, a questão está na Justiça — admitiu o dirigente.
Em São Januário, a esperança de que a reforma possa sair rapidamente, sem que o Vasco assuma dívida que não possa pagar, cresceu após estudo de viabilidade econômica. Nele, estipulou-se que com 50% da capacidade comercial do novo estádio será possível pagar em 20 anos a obra bancada por terceiros.
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— Estamos animados, com conversas com fundos imobiliários. Teremos bilheteria, camarotes, publicidade. Em dois anos o estádio ficaria pronto.
O Globo