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19/06/2019

Veja 5 momentos em que Chico Buarque foi o crush de todo mundo

Foto: Reprodução

Prestes a completar 75 anos, gênio da língua portuguesa coleciona momentos irresistíveis em sua trajetória

Chico Buarque, três quartos de século. Dono de obra e biografia invejáveis, o filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda completa 75 anos nesta quarta-feira (19) com a chancela do Brasil e do mundo para ser chamado de gênio. Mas nós vamos além - por que não? - e dizemos: ele ainda é o grande crush do Brasil.


Nos últimos dois anos, o êxito foi em prosa e verso: em 2018, levou dois Grammys pelo seu último álbum de estúdio, Caravanas, e, neste ano, abocanhou o prêmio Camões, o mais prestigiado prêmio da literatura em português.

 

 E também teve sucesso no amor, assumindo relacionamento com Carol Proner, especialista em direito internacional.

 

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Chico Buarque em Roma, na Itália, em 1969 (Foto: Getty Images)


Apesar de comprometido, pela sua obra atemporal, Chico ainda segue na mente de muita gente, sendo sempre lembrado como um homem a ser admirado: bonito, culto e simpático à causa feminista principalmente desde a década de 70. Abaixo, relembre alguns dos seus momentos mais irresistíveis:

 

"Você me desconcerta"

 


No documentário "Chico: Artista Brasileiro", o artista negou a sua fama de tímido, dizendo até que era conhecido como "show boy" durante a infância por ser bastante desinibido. O fato é que ao menos nas suas aparições em público o músico sempre pareceu desconfortável. Um destes casos aconteceu no Vox Populi, da TV Cultura, em 1979, quando foi colocado na parede por Caetano Veloso: "O que você acha de mim?". Tímido, Chico respondeu: "Eu gosto de você, Caetano, porque você me desconcerta" (Vale lembrar que, para o mesmo programa, o baiano concedeu uma das entrevistas mais emblemáticas da sua carrera, em 1978, quando chamou Geraldo Mayrink, jornalista da revista Veja, de "burro").


"Tem gente até que gosta"

  

 

Chico Buarque tem um jeito natural de seduzir. Esta entrevista concedida à Marília Gabriela, em 1983, talvez seja um bom exemplo da sua facilidade em cativar a quem quer que seja. Em determinado momento da conversa (a partir dos 8:00), o músico faz charme com o cigarro e diz que está tentando caprichar no canto: "Tem gente até que gosta". Com um sorriso desconcertado, Marília concorda, exclamando: "eu adoro!".

 

 

"Se morrer, é pior" 

 


Prestes a completar 75 anos, Chico Buarque também pode nos ensinar a lidar com o ambiente muitas vezes tóxico da internet. Em 2011, lançando o disco Chico, ele se divertiu ao lembrar da vez em que descobriu que era chamado de "velho" e "bêbado" em comentários de portais. "Não adianta ficar triste com isso. E se morrer, é pior. Porque vão dizer que já morreu tarde", falou o músico, às gargalhadas.


Jogando bola

 


A paixão pelo futebol fez com que Chico Buarque criasse um time para jogar as suas peladas, o famoso Politheama. A oportunidade de tabelar com um gênio da música atraiu várias personalidades ilustres ao campinho localizado no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. O mais célebre deles talvez tenha sido Bob Marley. Em 1980, um anos da sua morte, o jamaicano jogou no mesmo time de Toquinho e Chico e deixou uma boa impressão, com simpatia e alguns gols marcados (vídeo abaixo). Em suas composições, Chico Buarque também faz jus ao fascínio do esporte, principalmente na faixa "O Futebol", de 1989, quando inventa uma nova geometria, abordando o "sentimento diagonal do homem-gol".

 

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Atento às mulheres

 

Fotos: Reprodução


"Para mim, sempre houve um grande mistério quanto à alma feminina. Virou um lugar comum dizer que eu sou um conhecedor (da alma feminina), mas eu só sou um curioso. Justamente por não conhecê-la por completo", diz Chico na entrevista abaixo. Apesar de clichê, o eu-lírico feminino de algumas das suas canções não pode ser ignorado quando falamos do fascínio da sua vida e obra. Apesar de jurar que as personagens das suas letras são inventados, elas são sempre enaltecidas pela delicadeza e verossimilhança, ainda mais quando são cantadas por grandes intérpretes, como Nara Leão em Com Açúcar, Com Afeto. O compositor se considera meramente um observador masculino - e talvez seja este o seu maior ensinamento. Qual o quê: para entender as grandes mulheres do mundo, é preciso, sumariamente, ouvi-las. Portanto, sejamos atentos a elas.

 

 

GQ

 

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