O Governador do Estado do Amazonas, Wilson Lima, abriu início nesta quarta-feira (22) ao III Seminário Internacional de Segurança da Amazônia (SISAM), com a palestra Magna ressaltando a importância do evento, pontuando as questões principais da segurança nas fronteiras da região como a falta de investimentos do Governo Federal e destacando os principais pontos que podem contribuir para o aprimoramento das ações policiais no combate ao crime organizado.
“Diante do quadro atual, a ação dos governos é fragilizada, especialmente em um momento de contenção de recursos e necessidades de reorganização financeira e administrativa. A nossa busca é pela união de forças no Amazonas e mesmo com as limitações orçamentárias tivemos avanços na redução da criminalidade, principalmente no número de homicídios nos primeiros meses deste ano”, explicou Lima.
Wilson Lima também destacou durante a palestra Magna a carência de investimentos na Polícia Federal do Estado. “A Polícia Federal conta com 140 policiais em todo o Amazonas, não há uma aeronave alocada para suas operações na região e, quando necessário, Brasília tem que autorizar e enviar para uma para o AM. É uma área muito sensível para os estados da Amazônia Legal e o meu Governo tem tido toda a atenção, tanto interna quanto em articulações externas”, pontuou.
O Governador falou por cerca de 30 minutos, revelou alguns planos para o melhoramento no combate ao narcotráfico. “Estamos estudando e vamos propor novas fontes de financiamento para fortalecer o fundo nacional de segurança pública, da mesma forma que queremos contar com a parceria do Governo Federal e demais estados da Amazônia para que possamos realizar nossas ações integradas nas fronteiras”, revelou, cintando ainda a criação do banco nacional de organização criminosas.
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Lima também relembrou durante a palestra a Reunião Anual da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas 2019 (GCF), que ocorreu na cidade de Caquetá, Colômbia. “Na Colômbia conversei com diversos governadores de outros países, que enfrentam problemas similares e que estão dispostos a encararem esse desafio e trabalharem nesse termo de cooperação. Sabemos das dificuldades que é enfrentar a escalada da violência que atinge todos os estados brasileiros que é resultado de um histórico de falta de investimentos e prioridades”, concluiu o Governador.