Davi Alcolumbre
A parte pelo todo Ao conversar com Jair Bolsonaro, na sexta (17), sobre o vídeo gravado por Roberto Alvim —secretário da Cultura que acabou demitido no episódio—, o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), aproveitou para entregar mensagem que extrapola este caso.
Segundo relatos, Davi disse ao presidente que nem tudo o que se quer, ou que se pensa, pode ser dito a qualquer tempo, o que deve ser lido como um alerta de que é baixa a tolerância a rompantes autoritários do governo.
Volte outra vez Bolsonaro já foi repreendido antes. Em novembro, as cúpulas do Congresso e do Judiciário se manifestaram contra as declarações do ministro Paulo Guedes (Economia) e do filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), em defesa do AI-5.
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Jogo dos sete erros Na manhã de sexta (17), auxiliares do presidente mostraram a ele os detalhes do vídeo de Roberto Alvim, pontuando as partes, para além do discurso, que faziam referência a Joseph Goebbels. Até então, relatam aliados, Bolsonaro acreditava na versão do secretário, de que se tratava de coincidência.
TIROTEIO
A demissão de Alvim foi por pensar ou dizer? Retomar a trajetória do MinC ou manter a tutela de Olavo? Eu tenho medo! Do deputado Orlando Silva (PCdoB), sobre a demissão do secretário de Cultura e o futuro da condução da política pública no setor.
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Do deputado Orlando Silva (PCdoB), sobre a demissão do secretário de Cultura e o futuro da condução da política pública no setor.
Folha de São Paulo