Serafim Corrêa acusa o governador tampão Amazonino Mendes (PDT) de utilizar os recursos para se beneficiar durante o período eleitoral
O deputado Serafim Corrêa (PSB), que vem fiscalizando como estão sendo aplicados os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) tanto pelo estado como pelos municípios, publicou uma notícia no seu site, denominado Blog do Serafa, acusando o governador tampão Amazonino Mendes (PDT) de utilizar os recursos para se beneficiar durante o período eleitoral.
No seu site, o deputado lembra que ainda em 2007 participou da criação do Fundeb e desde lá vem fiscalizando como vem sendo utilizados os recursos no Amazonas.
Serafim recorda que durante a greve dos professores, que aconteceu entre os meses de fevereiro e março, mostrou através de gráficos que o governo poderia dá aumento de 28% para os professores, mesmo com negativa do Secretário de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (SEDUC) Lourenço Pereira, que afirmava que os cofres públicos não tinham dinheiro.
O deputado ainda denunciou o governo de Amazonino no mês de agosto por não gastar os 60% do fundo, que deveria ser utilizado na remuneração dos docentes do magistério, e manteve em caixa 450.279.254,57 referente ao Fundeb. Veja matéria aqui.
Agora, próximo às eleições, o governo perde autorização do Tribunal Regional Eleitoral para pagar R$ 5,5 mil para cada professor por cadeira de 40 horas através de abono com recursos do Fundeb. O governador tampão pretende conciliar esse pagamento com o pagamento com a segunda parcela do reajuste salarial dos servidores da educação, de 8,25%, que ocorre neste mês.
Segundo o parlamentar, os recursos do Fundeb que antes não existiam
agora apareceram próximo as eleições (Foto: Reprodução)
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Revoltado, o deputado afirma que tudo se tratava de um plano de Amazonino para conseguir votos às vésperas das eleições.
“Em janeiro/março deste ano mostrei que existiam recursos suficientes para dar 28% de reajuste aos professores. O governo do estado dizia que só podia dar 4%. Pra não dar o braço a torcer, o governo disse que concordava em 27% dividido em três parcelas: a primeira, em março; a segunda, em setembro, às vésperas das eleições; e a terceira, em janeiro de 2019. Agora, um mês antes das eleições, caem as máscaras e fica evidente qual era o plano: o Governo do Estado, conforme notícia que circula na internet, pede à Justiça Eleitoral autorização para pagar R$ 5.500,00 a cada professor por cadeira de 40 horas. Ou seja, guardou esse dinheiro para fazer média eleitoral às vésperas das eleições”, concluiu Serafim.
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Amazonino tenta fazer o mesmo que David Almeida que, em 2017 enquanto era governador interino, distribuiu recursos do Fundeb através de abono porque não poderia dá aumento de salário. Porém, o governador tampão poderia incluir recursos nos salários dos professores que seria acrescentado a aposentadoria da categoria, mas preferiu liberar abono próximo as eleições que irá tentar a reeleição.