Derrota de 4 a 1 para o Grêmio foi simbólica: a defesa, que vinha mal, virou uma peneira.
Ninguém passa impune após sete derrotas seguidas. Rodrigo Santana sobreviveu, mas por pouco tempo, até ser derrotado por 4 a 1 para o Grêmio (veja acima). Ainda que a confiança interna seja maior do que a pressão externa, essa luta fica desigual com novas derrotas. No Campeonato Brasileiro, por mais que o discurso seja de não pensar nisso, o Atlético-MG precisa acordar e se livrar de correr risco de cair para a Série B. O fraco futebol, a baixa confiança e o limitado elenco, aliados com os resultados ruins, evidenciam a realidade.
Sem treinador, após perder para o Grêmio por 4 a 1 - uma das piores derrotas no novo Independência (a segunda vez que leva quatro gols), o Galo tem um desempenho digno de quem está no Z-4. O rival Cruzeiro e a Chapecoense (18º e 20º respectivamente), que empataram no mesmo momento que o time alvinegro sofria um resultado simbólico em casa, não perderam tanto quanto o Atlético nas últimas 11 rodadas.
Em 11º lugar, com 31 pontos e apenas a seis de distância do CSA (primeiro colocado da zona de rebaixamento), o discurso do diretor Rui Costa traz o Galo "com olhos fechados" para esta possibilidade. Mas, mesmo que as palavras possam parecer confiança em reação, o clube mineiro não apresenta armas suficientes para estar confortável diante da ameaça de rebaixamento.
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Prova disso é que, em uma fase na qual sofre gols em todas as partidas desde que venceu o Cruzeiro por 2 a 0, na 13ª rodada do Brasileirão, o sistema defensivo do Galo levou quatro do Grêmio, em pleno Independência. São 26 gols sofridos nos últimos 16 jogos.
Nas últimas 10 rodadas do Brasileirão, Atlético fez quatro pontos é o time de segunda pior campanha, só à frente da lanterna Chapecoense
No domingo, teve falha bizarra do goleiro Wilson, contratação emergencial com a lesão de Victor, Michael e Uilson, além das usuais convocações do titular Cleiton à seleção olímpica. A defesa, com Igor Rabello e Réver no miolo de zaga, ainda voltou a falhar na marcação. Um simples movimento do ataque do Grêmio era suficiente para quebrar a frágil estrutura. E, novamente, mais um pênalti cometido. Desta vez, Luan segurou a camisa de Bruno Cortez.
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O próprio Luan sofreria pênalti, e só assim para o Atlético chegar ao gol. Novos erros defensivos de um time completamente abatido. A sensação é que todos sabiam ser incapaz de vencer o Grêmio. No fim, nem Rodrigo Santana quis ficar mais no Independência, onde o Atlético terá mais cinco jogos para fechar 2019, mas nem é visto mais como ponto salvador.
Globo Esporte