23 de Abril de 2024 - Ano 10
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Internacional
07/08/2019

Após ajuda de Kim Kardashian e Rihanna, jovem condenada à prisão perpétua é solta

Foto: Reprodução

Cyntoia Brown, ainda adolescente, durante julgamento

 Foi solta na manhã desta quarta-feira uma mulher condenada à prisão perpétua nos Estados Unidos por ter matado, em 2004, quando ela tinha 14 anos, um homem que que a mantinha refém como escrava sexual, informou a Promotoria do Distrito de Nashville.

 

Cyntoia Brown ficou 15 anos na Prisão Feminina do Tennessee. A decisão de libertá-la foi tomada em janeiro deste ano pelo governador Bill Haslam.

 

O caso ganhou ampla repercussão a partir 2017, quando celebridades como Kim Kardashian e Rihanna apoiaram uma campanha pela libertação da jovem, por meio da hashtag #FreeCyntoiaBrown (Libertem Cyntoia Brown).

 

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"Nós de alguma forma mudamos a definição de #JUSTIÇA ao longo do caminho? Porque...algo está terrivelmente errado quando o sistema habilita os estupradores e a vida da vítima é jogada fora! Para cada um de vocês, responsáveis pela sentença desta criança, peço a Deus que vocês não tenham filhos, porque esta poderia ser sua filha sendo punida por já punir!", escreveu Rihanna num post de 21 de novembro de 2017.

 

Rihanna defendeu a libertação de Cyntoia Brown

Foto: Instagram (@badgalriri) / Reprodução


"O sistema falhou. É de partir o coração ver uma jovem traficada por sexo e quando ela tem a coragem de revidar é condenada por toda a vida! Temos que fazer melhor e fazer o que é certo. Eu chamei meus advogados ontem (20 de novembro de 2017) para ver o que pode ser feito para consertar isso. #FreeCyntoiaBrown", registrou à época Kim Kardashian no Twitter.

 

Kim Kardashian contribuiu para a libertação de Cyntoia Brown

Foto: Twitter (@KimKardashian) / Reprodução


Depois de ser abusada e drogada por um aliciador, Cyntoia foi "vendida" a um homem identificado como Johnny Allen, de 43 anos, que trabalhava como corretor de imóveis. Com uma das armas dele, ela o matou e fugiu.

 

Aos 16 anos, em 2006, Cyntoia foi condenada por homicídio em primeiro grau e recebeu uma sentença de prisão perpétua, com a possibilidade de liberdade condicional a partir de 2057. Ela relatou ter sido agredida, sufocada, arrastada e teve armas apontadas para sua cabeça no cativeiro. Os promotores avaliaram, porém, que a causa do assassinato foi roubo porque a acusada fugiu com uma carteira e uma arma da cena.

 

Documentário

Foto: Facebook (mefacinglife) / Reprodução

 

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Segundo a promotoria, ela deverá a partir de agora trabalhar ou estudar, participar de sessões de aconselhamento e manter "um compromisso regular" com o serviço comunitário.

 

A emissora "ABC News" informou que a americana leu uma carta à imprensa após o anúncio da libertação, frisando que ela está "comprometida em viver o resto da vida para ajudar os outros". Durante o tempo presa, ela também escreveu um livro, intitulado no original "Free Cyntoia", que deverá ser publicado nos EUA em 15 de outubro.


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