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12/07/2021

Após ataques ao STF, Bolsonaro se reúne com Fux e adota tom conciliador: 'Estamos alinhados'

Foto: Reprodução

Posse do ministro Luiz Fux como presidente de STF, com de Jair Bolsonaro

 O presidente Jair Bolsonaro se encontrou na tarde desta segunda-feira com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A reunião, realizada a convite de Luiz Fux, foi adicionada de última hora na agenda do presidente.

 

O encontro entre os chefes do Executivo e Judiciário ocorre em meio à escalada da tensão entre os dois poderes na última semana após Bolsonaro insultar pessoalmente o ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e afirmar que, caso o voto impresso auditável que defende não for implantado, não haverá eleições em 2022.

 

— Estamos perfeitamente alinhados, respeitosos para com a Constituição. Cada um se policiar dentro do seu Poder no tocante aos limites. E nós do Poder Executivo não pretendemos sair desses limites, então essa foi basicamente a linha de conversação com o senhor ministro presidente Fux — afirmou Bolsonaro.

 

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Bolsonaro chegou ao Supremo por volta das 17h. O convite para o encontro partiu do presidente do STF, Luiz Fux. A conversa durou aproximadamente 20 minutos. Durante o final de semana, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e outras lideranças partidárias e do Supremo criticaram a declaração de Bolsonaro.

 

CRISE INSTITUCIONAL: Jair Bolsonaro se encontra com presidente do STF, Luiz  Fux - Polêmica Paraíba - Polêmica Paraíba

 

Em entrevista à imprensa após o encontro, Bolsonaro voltou a defender o voto impresso e disse que não tinha problemas com o Supremo, mas com um ministro específico, citando então Luís Roberto Barroso, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

— Ele está tendo um ativismo que não é concebível na questão do voto impresso — afirmou.

 

Bolsonaro afirmou que, caso o Congresso não aprove o voto impresso, exigirá a "contagem pública dos votos" e apresentou uma nova versão sobre sua declaração da semana passada de que não haveria eleições caso não fosse aprovado o voto impresso. Dessa vez, o presidente disse que uma eleição sem voto impresso não poderia ser considerada eleição —a sua frase anterior indicava que o presidente não permitiria a realização das eleições do próximo ano. Disse ainda que não tratou do tema voto impresso com o presidente do Supremo Luiz Fux.

 

Durante a conversa com a imprensa, o presidente indicou que se arrepende de alguns momentos em que teria reagido de forma explosiva, como quando afirmou durante transmissão nas redes sociais que não iria responder às perguntas feitas pelos senadores da CPI da Covid com uma palavra de baixo calão.

 

Bolsonaro se encontra com Fux em meio à crise no STF

Fotos: Reproduções

 

Bolsonaro afirmou que assinou nesta segunda-feira um ofício para ser encaminhado ao TSE pedindo mais prazo para que apresente evidências sobre a existência de fraude nas eleições. Segundo ele, um especialista conhecido seu que teria essas evidências estaria debilitado após se infectar com Covid-19 e só deve estar disponível para prestar os esclarecimentos nas próximas semanas.

 

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Bolsonaro também anunciou na entrevista que indicará o nome do atual ministro o atual ministro da Advocacia-Geral da União, André Mendonca, para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal.

 

Fonte: O Globo

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