20 de Abril de 2024 - Ano 10
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08/09/2021

Após discurso de Fux, bolsonaristas voltam a protestar em Brasília

Foto: Reprodução

Manifestantes fizeram ato pró-governo Bolsonaro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, neste 7 de setembro

Mais de 24 horas após o fim da manifestação de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, centenas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro permanecem no local. Eles se concentram no canteiro central da via e também nas pistas em volta do prédio do Congresso. No meio da tarde, após o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, fazer um duro pronunciamento em resposta ao presidente, o grupo voltou a atacar a Corte e ameaçar os ministros. Uma barreira policial, porém, impede que os manifestantes cheguem próximos à sede do Judiciário.

 

O trânsito na Esplanada está fechado desde segunda-feira, 6, mas dezenas de caminhões e ônibus que furaram o bloqueio feito pela Polícia Militar na véspera dos atos permanecem ocupando as faixas. No início da tarde, a reportagem flagrou um homem tentando furar a barreira para chegar ao prédio do Supremo, mas ele foi contido pelos policiais.

 

Um carro de som foi posicionado no canteiro central. Apoiadores do presidente se revezam em discursos em português e inglês. "We trust Bolsonaro", disse uma mulher. Um dos manifestantes também bradava contra os ministros do Supremo Tribunal Federal. "Urubus, vocês não são supremos. Nós vamos derrubar vocês."

 

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O grupo deixou penduradas as faixas antidemocráticas vistas no ato de 7 de Setembro. Uma delas pede o fechamento do Congresso e a instauração de um regime militar, atos que violariam a Constituição. "Exigimos a imediata destituição de todos os ministros do STF e a criminalização do comunismo", diz uma delas.

 

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Na terça-feira, 7, em discursos em Brasília e em São Paulo, Bolsonaro fez adotou tom golpista ao ameaçar o Supremo, disse que não cumprirá decisões do ministro Alexandre de Moraes, que chamou de "canalha", voltou a atacar as urnas eletrônicas e afirmou que só deixará a Presidência morto. "Ou o chefe desse Poder (Judiciário) enquadra o seu (ministro) ou esse Poder vai sofrer aquilo que não queremos", disse. Ele pregou que "presos políticos sejam postos em liberdade", em referência às detenções de bolsonaristas determinadas por Moraes. Em resposta, o presidente do Supremo, Luiz Fux, afirmou nesta quarta-feira que não vai mais tolerar movimentos golpistas e intransigência e ainda frisou que as ameaças do chefe do Executivo, se colocadas em prática, configuram "crime de responsabilidade", o que pode levá-lo ao impeachment. 

 

Fonte: O Dia

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