19 de Abril de 2024 - Ano 10
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Plantão Policial
22/02/2020

Após reportagem do ‘PORTAL DO ZACARIAS’, adolescente cria coragem e denuncia policial militar por estupro. VEJA BOLETIM DE OCORRÊNCIA

Foto: Divulgação

Henrique Severino de Freitas Neto

Após a publicação de uma denúncia anônima no ‘PORTAL DO ZACARIAS’, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) abriu um inquérito para apurar a acusação de estupro que recai sobre o policial militar Henrique Severino de Freitas Neto. O crime teria ocorrido na noite do dia 7 de dezembro de 2019 em um quarto dentro da Delegacia de Polícia de Maraã.


A pedido da Ouvidoria das polícias do Amazonas, a Corregedoria da Polícia Militar determinou nesta sexta-feira (21), o afastamento do policial ‘indiciado’ das suas funções até o término das investigações.

 

Por medo de ser morta pelo militar e por colegas de farda fazerem "vista grossa" para o caso, a jovem se manteve calada, entretanto, após a publicação da matéria decidiu formalizar denúncia.

 

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Segundo consta no Boletim de Ocorrência (B.O) registrado na 60ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Maraã, a vítima, uma menor de 15 anos, relatou que na ocasião do crime o PM estaria de serviço, e teria forçado a jovem que estava em uma praça do município, a entrar na viatura levando-a para dentro de um dormitório da delagacia. Lá ele teria consumado o ato.

 

A jovem relatou ainda que o PM apontou uma arma na sua cabeça dizendo: “Vai fazer ou não”. Sem saída, indefesa e no período menstrual, a menor se viu forçada a manter relações com o PM que chegou a dizer: “Agora que vou matar minha vontade. Já te desejava a muito tempo, e o que acontecer aqui não sai daqui de dentro”, e ainda lhe disse ter usado preservativo, concluindo: “Não sou besta de botar um filho em você”.

 

 

Fotos: Reprodução

 

Trambiqueiro e ficha-suja


Segundo informações, Henrique Severino de Freitas Neto se tornou policial militar após ter se passado pelo avô – aprovado em concurso público. Ele teria feito a prova para integrar a PM, mas fez apenas 19 pontos e não foi aprovado.


Inconformado com a decisão, Henrique Neto modificou todos os seus documentos e alegou ser seu falecido avô – aprovado no concurso com 30 pontos, para poder integrar a corporação.

 

A equipe de reportagem do ‘PORTAL DO ZACARIAS’ recebeu algumas denúncias dos moradores de Maraã relatando, que, o PM abusava de sua autoridade como militar para intimidar e agredir pessoas do município.

 

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A PC-AM ainda investiga a autoria do PM nos crimes de estelionato e falsidade ideológica por ter modificado a sua documentação para incorporar na polícia.

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