As crianças assassinas – de anjo só têm a aparência. CONFIRA ESSA HISTÓRIA DE ARREPIAR

Crianças assassinas não deveriam existir; afinal, quando pensamos na infância, sempre fazemos referência à inocência. Imaginamos o semblante meigo, bondoso, ávido pelo conhecimento. Isso tudo às vezes pode enganar muito.

Não são poucos os casos que chocaram o mundo envolvendo crianças assassinas, psicopatas infanto-juvenis, que sem demonstrar qualquer emoção, tampouco arrependimento, destruíram famílias, tirando a vida de outras pessoas, sobretudo, crianças tanto quanto elas mesmas.

Alguns jovens apresentam, desde cedo, tendências violentas, frieza, e uma capacidade incrível de mentir. Essas características podem identificar uma psicopatia, mas, na maior parte dos casos, o diagnóstico psiquiátrico que vai defini-las dessa maneira, só vem tarde demais.

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Muitos só acabam descobrindo quando se tornam maiores de idade. Os crimes que acontecem antes disso, portanto, tornam-se desafios tanto para os juízes nos tribunais, quanto para a opinião pública, que fica dividida entre a “inocência” e o dolo.

Vamos relembrar aqui alguns casos famosos de crianças assassinas, que tiveram pouco ou nenhum motivo aparente para cometer seus crimes.

Crianças assassinas que de inocentes não têm nada

Eric Smith – 13 anos

Vítima de bullying, Eric parecia não suportava mais as provocações referentes à sua aparência. Tanto que em agosto de 1993, aproveitou a realização de um programa de recreação e atraiu Derrick Robie, de apenas 4 anos para um parque local.

Em seguida, Eric o estrangulou, o despiu e inseriu um galho de uma árvore e jogou pedras enormes em sua pequena cabeça. Motivo? Vingança. Segundo o assassino, dessa forma, uma outra pessoa que não ele, estaria sofrendo. Infelizmente Derrick pagou pela sua fúria.

Dois dias depois do funeral, Eric confessou friamente o que fez. Segundo os investigadores, ele jamais demonstrou arrependimento pelo que cometeu.

Ele foi condenado a 9 anos de prisão com possibilidade de perpétua após este período. Eric cumpriu parte de sua sentença em um reformatório até atingir a maioridade, em 2001, quando foi transferido para uma prisão comum.

Na prisão de segurança intermediária de Collins, no Condado de Erie, ele tem pleiteado a liberdade condicional há uma década. Pela oitava vez consecutiva em abril de 2019, ele teve seu pedido negado. Isso porque ele não demonstra remorso.

Barry Dale Loukaitis – 14 anos

Barry Loukaitis é um assassino americano que foi condenado à prisão perpétua por ter assassinado três pessoas em uma escola, a Frontier Junior High, em Moses Lake, Washington, no dia 2 de fevereiro de 1996.

Ele entrou na sala com um rifle de alta potência e abriu fogo. Dentre as vítimas, Leona Caires, sua professora de álgebra e dois colegas de classe da mesma idade, Manuel Vela e Arnie Fritz.

O jovem sofria de depressão clínica, também presente nas últimas quatro gerações das famílias Loukaitis e Phillips (pai e mãe). Ele alegou ter sido inspirado pelo videoclipe de Jeremy do Pearl Jam, que conta o drama de um aluno adolescente que sofre bullying e acaba cometendo um crime, por se ver completamente excluído do mundo.

Graham Young – 15 anos

Graham Young foi um serial killer inglês que usava veneno para atacar suas vítimas. Por isso, matou quatro pessoas e chegou a deixar mais de 70 entoxicadas.

Fascinado por veneno e por assassinos famosos, Young começou aos 14 anos a fazer experiências com venenos. Ele comprava as substâncias dizendo que eram para trabalhos de escola.

Suas primeiras experiências foram em gatos, um dois quais ele executou para um ritual ocultista. Nessa época, ele roubava perfumes e removedores de esmalte para suas composições químicas, e também era capaz de dizer o nome cientifico de remédios populares.

Em abril de 1962 envenenou a própria madrasta, Molly, contudo, os restos mortais de sua madrasta não puderam ser analisados, porque ela havia sido cremada, e no momento de sua morte, não suspeitaram de envenenamento, mas sim, dos resultados de complicações dos ferimentos sofridos no acidente de trânsito que ela se envolveu antes de sua morte. Depois disso, ele ainda matou três pessoas, todas envenenadas.

Em 1971 foi condenado à prisão perpétua, mas acabou morrendo em sua cela na prisão Parkhurst em agosto de 1990, um mês antes de seu 43° aniversário. Você deve estar se perguntando: “Será que foi veneno?” Não, a causa da morte foi listada em um inquérito post-mortem como infarto fulminante. Seria muita coincidência, não?

Mary Bell – 11 anos

Mary é uma psicopata e criminosa britânica, e foi condenada em dezembro de 1968 pelo homicídio doloso de dois meninos, Martin Brown, de três anos, e Brian Howe, de quatro anos.

A menina tinha 11 anos em 1968, quando assassinou dois meninos, chamados Martin Brown, 4, e Brian Howe, 3. Bell estrangulou Martin em uma casa abandonada. Ela foi considerada uma das crianças assassinas mais novas e cruéis que já existiu.

Meses depois, ajudada por uma amiga, Norma Bell (que não tinha parentesco), ela matou o menino Brian do mesmo jeito. Mary mutilou o corpo do segundo menino e talhou um “M” em sua barriga. Segundo ela, Brian não possuía mãe, então não iria fazer falta. Meiga, não?

Bell ficou presa até 1980, quando foi liberada com uma nova identidade, depois de muita polêmica. Cumpriu apenas 12 anos de prisão. Como assim, seu juiz???

Alyssa Bustamante – 15 anos

Alyssa parecia ser uma adolescente normal. No entanto, confessou ter estrangulado, cortado a garganta e esfaqueado Elizabeth Olten, uma menina de 9 anos, simplesmente porque “queria saber como se sentiria matando alguém”.

Ela foi condenada à prisão perpétua com possibilidade de liberdade condicional. Veja o que a Polícia encontrou escrito em seu diário:

“Acabei de matar alguém! Eu a estrangulei, cortei a gargante e a esfaqueei, então agora ela está morta. Não sei como estou me sentindo. Foi incrível! Logo que passa a sensação de “Oh, meu Deus, eu não posso fazer isso”, é realmente prazeroso. Agora estou tipo nervosa e tremendo. Tenho que ir para a igreja agora… (risos).”

6. Thomas Lane – 17 anos

Em 2012 o então adolescente Thomas Lane entrou no refeitório de uma escola, a Chardon High School, sacou uma arma e matou três jovens, dois de 16, Daniel Parmertor e Demetrius Hewlin, e um de 17, Russell King Jr. Outros três ficaram feridos. Um deles ficou tetraplégico.

No julgamento, Lane xingou os familiares dos mortos, riu e mostrou-lhes o dedo médio:

“Essa mão que puxou o gatilho que matou seus filhos agora se masturba em homenagem à memória deles. F****-se todos vocês”

Como se já não bastasse, ele chegou com uma camiseta branca em que escreveu “killer” com caneta preta.

Inacreditável tamanha frieza! Lane jamais se arrependeu de nada. Pelo contrário, seu objetivo era apenas chamar a atenção da imprensa mundial. Segundo o assassino, não houve motivo algum para o crime, tampouco houve escolha de vítimas, foi aleatório.

Lane foi condenado à prisão perpétua, e só não pegou pena de morte porque na data do crime ainda tinha 17 anos. Talvez a morte ainda fosse pouco para ele. Esse menino era o próprio diabo encarnado! Credo!

7. Guilherme Taucci – 17 anos

Fotos: Reprodução

Em março de 2019 em Suzano, SP, aconteceu uma tragédia na Escola Estadual Raul Brasil.

Dois psicopatas suicidas, Guilherme Taucci, com 17 anos, e Luiz Henrique de Castro de 25, invadiram inesperadamente a Escola Estadual Raul Brasil na hora do intervalo das aulas, com o intuito de atacar estudantes e funcionários. Eles estavam munidos de um revólver, uma besta, arco e flecha, garrafas de coquetel molotov (arma química incendiária) e além disso ainda levaram uma machadinha.

Pouco antes do massacre, a dupla havia matado o proprietário de uma loja da região, tio de Taucci. Segundo investigadores, videos foram filmados por eles premeditando o ataque. Além disso, eles deixaram em seus perfis das redes sociais algumas pistas a respeito do que pretendiam fazer.

Depois do ataque, Taucci atirou em seu comparsa e em seguida se suicidou. O ataque terrorista chocou o Brasil. Disseram que o motivo do crime foi bullying, porém, segundo contam suas postagens, eles se sentiam um “nada” no mundo e queriam reconhecimento.

Foram no total 10 mortos. Certamente esse crime mudou a vida de Suzano para sempre.

Como se pode ver, a maioria dessas crianças assassinas carregou consigo uma fúria por ter sido excluída em algum ou em vários momentos de sua vida. É um alerta que devemos cuidar da educação de nossos pequenos. Ou então, cedo ou tarde eles poderão se tornar uma ameaça.

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