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20/04/2020

Atividade física diminui risco de desenvolver câncer de fígado, diz estudo

Foto: Reprodução

Atividade física diminui risco de desenvolver câncer de fígado

Um estudo publicado no periódico Journal of Hepatology mostrou que praticar exercícios pode ajudar a prevenir câncer de fígado. A doença hepática gordurosa é comum com obesidade e diabetes e contribui para o rápido aumento das taxas de câncer de fígado em todo mundo.

 

"Alguns dados populacionais sugerem que as pessoas que se exercitam regularmente são menos propensas a desenvolver câncer de fígado, mas são poucos os estudos que abordam se isso tem uma base biológica real e, se houver, identificando o mecanismo molecular que produz esse efeito protetor ", disse Geoffrey C. Farrell, um dos autores do trabalho científico.

 

Durante o ensaio clínico, os pesquisadores estudaram como a atividade física reduzia o desenvolvimento de câncer de fígado em camundongos obesos e diabéticos. Para isso, eles usaram ratos geneticamente modificados, que foram induzidos a se tornarem obesos e desenvolver diabetes tipo 2 quando chegassem à vida adulta. Alguns animais foram submetidos à esteira ou roda de exercícios, já outros permaneceram sedentários.

 

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Os animais que praticavam atividade física andavam em média 40 quilômetros por dia, o que foi medido pelas rotações da roda de exercício. Depois de três meses, os que praticavam exercícios tiveram uma diminuição do ganho de peso, mas após seis meses, os animais estavam obesos. Já os ratos sedentários, tiveram câncer de fígado, enquanto os que praticaram exercícios não desenvolveram a doença.

 

 

Além da experiência com ratos, os cientistas também utilizaram sinalização molecular para identificar o ganho de peso em ratos. Eles mostraram que os efeitos benéficos do exercício voluntário foram exercidos por vias de sinalização molecular. Duas das quais foram identificadas como o gene supressor de tumor p53 e a proteína quinase ativada pelo estresse JNK1.

 

Fotos: Reprodução

 

Os pesquisadores primeiro demonstraram a ativação do JNK1 como um fator-chave que pode ser "desligado" pelo exercício e provaram seu envolvimento em estudos separados em ratos obesos sem JNK1. Eles também demonstraram que a p53 ativada, conhecida como "guardiã da célula", é importante para a regulação do inibidor do ciclo celular, p27, interrompendo assim o crescimento persistente de células alteradas destinadas a se tornar cancerosas.

 

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"O exercício já demonstrou melhorar alguns resultados para pacientes com cirrose. Se os estudos atuais em um modelo animal que se assemelham a humanos com doença hepática gordurosa podem ser replicados em pacientes, é provável que o exercício possa atrasar o início do câncer de fígado e mitigar sua gravidade, se não a impedir completamente - melhorando bastante os resultados dos pacientes ", finalizou Farrell.  

 

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