Caso aconteceu na China e a foto é impressionante. O bebê nasceu saudável
Um bebê na China nasceu de parto natural com seis voltas do cordão umbilical ao redor do pescoço, e a foto, impressionante, viralizou na internet.
Embora, geralmente, não haja complicações com circulares de cordão em volta do pescoço, desde que o cordão seja comprido o suficiente para permitir a descida da criança pelo canal de parto, os médicos que assistiram o parto disseram que nunca tinham visto algo assim. "Trabalho há 23 anos e essa é a primeira vez que eu vejo um cordão umbilical enrolado no pescoço de um bebê dessa maneira", disse Li Hua, diretora de obstetrícia do Hospital Central Yichang, na China, onde o parto aconteceu. Ela brincou ainda que parecia uma jóia étnica.
O nascimento aconteceu em julho, mas o fato só foi divulgado agora, porque os especialistas decidiram esperar para se certificar de que o bebê e mãe ficariam bem. Os médicos já detectaram a circular ainda na gravidez e passaram a monitorar, mas não sabiam quantas voltas tinha.
De acordo com o obstetra Jorge Khun, da Casa Moara, um espaço de convivência dedicado às mulheres grávidas em SP, “cerca de um terço dos bebês se encontra nessa condição [com circular de cordão] no final da gravidez”. A circular é resultado da própria movimentação do feto, que pode fazer com que o cordão se enrole e desenrole diversas vezes. E, ao contrário do que prega o senso comum, ele não “enforca” a criança, e pode ser facilmente desenrolado pelo médico durante o parto, depois da passagem da cabeça do bebê.
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O ginecologista e obstetra Alexandre Pupo Nogueira, do Hospital Sírio Libanês (SP), confirma e complementa: “A ocorrência de circular de cordão não é indicação de cesárea. O que vai definir o tipo de parto é a vitalidade do feto”.
Quando a circular é um risco?
Foto: Reprodução
Nogueira explica que o cordão umbilical não tem tamanho definido e pode ter comprimentos diversos em cada gravidez. Além disso, ele pode dar múltiplas voltas, não apenas no pescoço, mas também em outras partes do corpo da criança.
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Em casos raros, se o cordão for muito pequeno ou estiver muito enrolado, ele pode ficar “curto” para a descida do bebê pelo canal de parto. Com isso, ele se torna cada vez mais apertado, compromete a circulação de sangue e, consequentemente, reduz a frequência cardíaca da criança.
Revista Crescer