24 de Abril de 2024 - Ano 10
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Saúde
03/08/2022

Beijar pega? Veja tabela com os riscos de transmissão da monkeypox

Foto: Reprodução

Circula nas redes sociais uma tabela que classifica atividades diárias de qualquer pessoa, como ir ao supermercado, viajar de avião ou ônibus, beijar e ter relações sexuais, de acordo com o risco de transmissão da varíola dos macacos.

 

As informações foram compiladas de uma entrevista de especialistas do Departamento de Saúde Pública de Chicago (CDPH, na sigla em inglês) à NBC Chicago, veiculada na última quarta-feira (27/7), e rapidamente se espalharam.

 

No Brasil, o conteúdo foi traduzido pelo infectologista Vinicius Borges – conhecido nas redes sociais como Doutor Maravilha – e por profissionais da ONG Instituto Multiverso, que produzem conteúdos de saúde para pessoas LGBTQIA+.

 

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Tabela - varíola dos macacos

 

Aproximadamente 18 mil casos de varíola dos macacos já foram reportados em 78 países desde que o primeiro paciente foi identificado no Reino Unido, em maio deste ano. Onze mortes foram confirmadas: uma no Brasil, uma no Peru, duas na Espanha, uma na Índia e seis na África.

 

RISCO DE TRANSMISSÃO

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença é transmitida principalmente pelo contato com fluidos corporais, lesões na pele ou em superfícies internas de mucosas, como boca ou garganta, gotículas respiratórias e objetos contaminados.

 

Os especialistas da CDPH foram mais além e dividiram as atividades por risco de transmissão para alertar e acalmar a população.

 

MAIOR RISCO

 

-Contato direto com lesões de pele, casquinhas e fluidos corporais;

-Contato sexual íntimo – neste caso a camisinha não é suficiente para prevenir a transmissão do vírus da varíola dos macacos.

 

“A principal fonte de disseminação é o contato direto pele a pele com erupções cutâneas ou feridas, e isso pode e tem muito frequentemente ocorrido entre nossos casos, incluído contato sexual ou íntimo”, afirmou a diretora médica de saúde ambiental do CDPH, Janna Kerins, à NBC Chicago.

 

RISCO AUMENTADO

 

-Beijar;

-Ficar agarradinho;

-Dançar em uma festa em ambiente fechado com pessoas sem camisa ou não completamente vestidas.

 

RISCO INTERMEDIÁRIO

 

-Compartilhar bebidas, talheres e utensílios;

-Compartilhar a cama, toalhas e itens e higiene;

-Dançar em uma festa em ambiente fechado com pessoas completamente vestidas.

 

RISCO BAIXO (IMPROVÁVEL)

 

-Dançar em uma festa em ambiente externo com pessoas completamente vestidas;

-Ambiente de trabalho;

-Experimentar roupas em uma loja;

-Encostar em maçanetas;

-Viajar de avião ou ônibus;

-Tomar banho ou nadar em piscinas, banheiras, rios, mar e cachoeira;

-Usar banheiro público;

-Usar transporte público;

-Ir ao supermercado, bares ou academia.

 

“Um evento ao ar livre é certamente menos arriscado do que um lugar lotado dentro de casa. Depende realmente de quanta roupa você está vestindo”, comentou o vice-comissário do CDPH, Massimo Pacilli, sobre o risco de dançar em um festival em ambiente externo.

 

Os especialistas lembraram também que, embora não seja recomendado compartilhar lençóis e toalhas de uma pessoa infectada, é improvável que o vírus seja transmitido por roupas em provadores de lojas ou contato com maçanetas.

 

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A explicação é simples: o vírus morre facilmente em contato com substâncias desinfetantes, luz solar e não resiste por muitas horas fora do corpo humano. 

 

Fonte: Metrópoles

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