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21/11/2019

Bolsonaro acusa Witzel de usar a Polícia Civil do Rio para tentar 'destruir' a sua família

Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro e o governador do Rio Wilson Witzel Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República

O presidente Jair Bolsonaro acusou o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), de usar "parte da Polícia Civil do Rio" para tentar "destruir" a sua família e quem está do seu lado. A declaração foi feita durante evento de lançamento do novo partido, Aliança pelo Brasil, na manhã desta quinta-feira.

 

— Onde o Flávio ia, ele estava atrás. Acabadas as eleições, ele botou na cabeça que quer ser presidente da República. É um direito dele, de qualquer um de vocês, mas ele também botou na cabeça que tinha de destruir a reputação da família Bolsonaro.

 

A minha vida virou um inferno depois das eleições do senhor Wilson Witzel, lamentavelmente. (Ele) Tenta destruir quem está do meu lado e a minha família a todo custo, usando a Polícia Civil do Rio de Janeiro, ou parte da Polícia Civil do Rio de Janeiro. 

 

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— Ele (Bolsonaro) está acusando um governador de manipular a polícia do seu Estado. A polícia do Rio é independente. Infelizmente, o senhor Jair Bolsonaro passou dos limites. Eu vou tomar providencias judiciais contra ele, vou iniciar uma ação penal para que ele responda pelos seus atos tentando me acusar de fatos que eu não pratiquei — disse o governador.

 

Em seu discurso, o presidente afirmou que contaria a história publicamente, depois de dizer, sorrindo, que tem "muito carinho pelo porteiro" do condomínio onde tem uma casa, na Barra da Tijuca, no Rio.

 

— Se não fosse o meu filho Flávio Bolsonaro, o governador Witzel não teria chegado ao governo do Estado — declarou, sendo ovacionado pelo público, que gritava "traidor", "canalha" e "vagabundo" em referência a Witzel

 

O presidente reiterou que, antes da menção do porteiro a seu nome vir à tona, ele encontrou "sem querer" com Witzel em uma festa em Brasília e ouviu dele que o processo sobre a morte da vereadora Marielle Franco foi ao Supremo Tribunal Federal.

 

— Eu falei um palavrão, não vou falar aqui, [e perguntei] que processo é esse? "Ah, você foi citado no dia 14 de março do ano passado pelo porteiro como um dos possíveis executores. Foi na sua casa, no seu apartamento".

 

Eu moro, tenho uma casa ainda, na [avenida] Lúcio Costa, 3.100, casa 58. Eu perguntei para ele: "como é que você sabe disso, se o processo corre em segredo de Justiça?". Primeiro xeque-mate nele — declarou Bolsonaro.

 

O presidente disse então que já sabia das intenções do governador e de "como ele vinha manipulando esse processo".

 

— E parece que não interessa para a esquerda chegar aos mandantes verdadeiros do crime. Interessa usar agora esse crime bárbaro, que todo nós repudiamos, para atingir a reputação de pessoas outras.

 

Não deu certo com o porteiro. Por coincidência, na quarta-feira eu tinha botado o dedo no painel de votação em Brasília. Não estava lá. E se tivesse um plano, ia receber os assassinos na minha casa à noite? Porra, só um imbecil mesmo para programar o crime dessa maneira — declarou, provocando gargalhadas e aplausos.

 

Segundo Bolsonaro, Witzel tem "obsessão" de ser presidente da República e, segundo informações que recebeu, usa a faixa presidencial no seu gabinete. Para ele, o governador do Rio deveria "agradecer ao Flávio", a ele e ao Carlos por sua eleição.

 

— Este é o trabalho, em parte, desse governador que tem a obsessão de ser presidente da República. Que, dizem alguns, no seu gabinete usa a faixa presidencial - ironizou — E aí faltou para ele aquilo o que eu falei no começo do pronunciamento: gratidão. Devia agradecer ao Flávio, a mim, ao povo, ao Carlos e trabalhar.

 

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O presidente defendeu ainda que Wizel deveria "esperar o seu momento", citando como exemplo alguns parlamentares do PSL que, segundo ele, já saíram dizendo que serão "prefeitos de tal cidade".

 

Extra

 

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