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25/06/2022

Bolsonaro revela encontro secreto com ex-ditadora presa da Bolívia. VEJA VÍDEO

Foto: Reprodução

Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou escapar durante discurso realizado na última semana que teve um encontro presencial secreto com a ex-ditadora boliviana, Jeanine Áñez, presa por participar do golpe de Estado que derrubou o governo de Evo Morales em 2019 e promoveu dois massacres contra povos originários. A Bolívia investiga a participação do governo Bolsonaro no golpe.

 

"Alguém já ouviu falar de e uma senhora Jeanine Áñez? Quem ouviu, levanta o braço. Pouca gente... Menos de 1%. Quem é essa mulher? Nosso assunto é liberdade... Há poucos anos, o presidente da Bolívia, Evo Morales, fugiu para a Argentina em uma instabilidade política interna comum na América do Sul", disse o presidente em discurso feito a evangélicos em Manaus no último sábado (18), minimizando o golpe que ocorreu no país vizinho.

 

"Quem assumiu a presidência foi Jeanine Áñez. Ela tem aproximadamente 50 anos, loira, estive com ela uma vez na vida, tive uma boa impressão dela, uma pessoa simpática, em um primeiro contato ela foi quase [nota] dez”, revelou Bolsonaro. O presidente comentou o episódio para criticar a condenação da ex-ditadora golpista.

 

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Bolsonaro e Áñez não possuem nenhum encontro oficial registrado. Caso eles tenham se reunido, foi de maneira secreta.

 

Essa é a segunda vez que Bolsonaro menciona um suposto encontro com Jeanine Áñez. Na primeira, feita em julho de 2021, a equipe do presidente chegou a remover a menção à ex-ditadora das redes sociais.

 

Os advogados da ex-ditadora também negaram o encontro.

 

A declaração feita na última semana repercutiu no diário argentino Página 12 e reforça a possível participação do Brasil no golpe da Bolívia. Investigações apontam que o governo do ex-presidente Maurício Macri, da Argentina, contribui com armamento e pessoal para a concretização do golpe. Resta saber qual foi a ajuda de Bolsonaro.

 

O senador Humberto Costa (PT-PE) informou ao Página 12 que solicitou informações ao governo sobre encontros com Áñez e o golpista Luis Fernando Camacho entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2019.

 

O governo Bolsonaro foi o primeiro a reconhecer a "presidência" de Áñez, que foi desde novembro de 2019 até dezembro de 2020. 

 

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Fonte: Revista Forum

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