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Política
24/09/2020

Bolsonaro volta a distorcer informações sobre a pandemia de Covid-19

Foto: Reprodução

Presidente defende cloroquina e diz que ações de enfrentamento são de responsabilidade de prefeitos e governadores

Em evento no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a distorcer informações sobre a pandemia de Covid-19. Ele disse que não fugiu à sua responsabilidade, mais afirmou mais uma vez que, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), cabe exclusivamente aos governadores e prefeitos tomarem ações de enfrentamento à doença.

 

Na verdade, a Corte entendeu que estados e municípios têm autonomia para adotarem as ações necessárias, mas não eximiu o governo federal de responsabilidade. Bolsonaro também disse que há comprovação de que o remédio cloroquina tem dado certo no tratamento do novo coronavírus, embora ainda não haja confirmação científica disso.


O discurso do presidente ocorreu durante cerimônia para comemorar a inauguração de estruturas e a entrega de equipamentos à Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRG) no estado do Rio de Janeiro.

 

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— Lamentavelmente tivemos essa pandemia, que acho que deveria receber outro nome no futuro, que influiu negativamente na política econômica do mundo todo. No Brasil, o tratamento dessa questão coube exclusivamente aos governadores e aos prefeitos, por decisão do Supremo Tribunal Federal. Mas desde o primeiro momento, eu não fugi à minha responsabilidade. Todos nós sabemos que pior que uma indecisão mal tomada é uma indecisão — disse Bolsonaro.

 

Em seguida, ele apontou para um militar do Exército presente na cerimônia para falar da cloroquina. O remédio, usado no tratamento de doenças como malária, lúpus e artrose, é fabricado no laboratório do Exército. Seu uso contra covid-19, embora sem comprovação científica, já foi defendido várias vezes por Bolsonaro.


— Desde o primeiro momento nós falamos que tinha que dar certo com ela [cloroquina], porque estudamos como ela estava sendo usada, em especial em países mais pobres, como na África Subsaariana, bem como começou a ser analisada pelo FDA, que é a Anvisa norte-americana. E não tínhamos outra alternativa. Hoje em dia já se transforma em realidade. E o que é mais importante nisso tudo: quem decide o medicamento no final da linha não é o presidente da República, nem o governador, nem o prefeito, é o médico.

 

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O médico é o responsável por tomar essas decisões. Então trabalhamos muito para que os médicos tivessem liberdade para ministrar o melhor para sua população. E nós temos comprovação que isso vem dando certo.

 

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