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20/09/2021

Boris Johnson elogia vacina contra Covid e Bolsonaro ri: 'Ainda não tomei'

Foto: Reprodução

Jair Bolsonaro e Boris Johson

Em reunião com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nesta segunda-feira (20/9), em Nova York, o primeiro-ministro britânico, Boris Johson, recomenda a vacina da AstraZeneca/Oxford contra a Covid-19. No Brasil, o imunizante é produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

 

“É uma ótima vacina. Eu tomei AstraZeneca. Obrigado, pessoal. Tomem vacinas da AstraZeneca! Eu tomei duas vezes”, disse o premiê. A declaração foi distribuída pela agência Reuters.

 

Na sequência, Bolsonaro aponta o dedo para si e, aos risos, diz que ainda não foi imunizado contra a doença. “Ainda não”, declarou o chefe do Executivo brasileiro.

 

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O presidente já está apto a tomar a vacina contra a doença desde abril deste ano, mas vem afirmando que só receberá a proteção contra o vírus após o último brasileiro ser imunizado.

 

“Todo mundo já tomou vacina no Brasil? Depois que todo mundo tomar, eu vou decidir meu futuro”, disse o presidente na quinta-feira (16/9), em uma transmissão nas redes sociais.

 

Segundo levantamento feito pelo Metrópoles, Bolsonaro está entre os 60 chefes de governo dos países integrantes da ONU que não informaram, oficialmente, se foram vacinados contra a Covid-19.

 

Bolsonaro na ONU

 

A 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) deve reunir mais de 100 líderes na sede da organização, em Nova York. Neste ano, o evento será realizado no modelo híbrido, com participações virtuais, gravadas e presenciais, diferentemente da edição passada, que foi 100% virtual, devido à pandemia de coronavírus.

 

O presidente Jair Bolsonaro deve fazer o discurso de abertura do debate, na manhã de terça-feira (21). Esta será a terceira vez que Bolsonaro abre o debate geral. Em 2019, o presidente afirmou que o Brasil tinha um “compromisso solene” com a preservação ambiental e defendeu a soberania na Amazônia.

 

Em 2020, o chefe do Executivo brasileiro, assim como outros chefes de Estado, participou de forma remota em razão da pandemia. Na ocasião, disse que o Brasil era “vítima” de uma campanha “brutal” de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal.

 

No discurso deste ano, o presidente deve voltar a tratar da pauta ambiental. Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais na última quinta-feira (16), ele disse que fará críticas a uma eventual derrubada do marco temporal na demarcação de terras indígenas no país.

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) julga o tema desde o dia 26 de agosto. Pela tese, índios só podem reivindicar a demarcação de terras já ocupadas por eles antes da data de promulgação da Constituição de 1988.

 

Na última quarta-feira (15/9), o ministro Alexandre de Moraes pediu vista do julgamento, ou seja, mais tempo para analisar o processo. Até o momento, o placar está em 1 a 1. O ministro Nunes Marques apresentou voto favorável à tese, enquanto Edson Fachin, relator do caso, foi contrário.

 

Na live, Bolsonaro insistiu na avaliação de que o marco temporal é um “perigo” e um “risco” para a segurança alimentar nacional e mundial, pois terá impacto direto na inflação dos alimentos.

 

“O que a gente espera é que seja mantido esse marco temporal. Na semana que vem, vou estar na ONU, terça-feira o discurso lá, […] e o que eu devo falar? Algo nessa linha: se o marco temporal for derrubado, se tivermos que demarcar novas áreas indígenas, e hoje em dia nós temos aproximadamente 13% do território nacional demarcado como terra indígena, já consolidado… Caso tenha esse novo marco temporal, essa área vai dobrar”, afirmou o presidente.

 

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As afirmações de Bolsonaro, contudo, foram contrariadas por cinco economistas ouvidos pelo Metrópoles. Na avaliação de todos eles, a relação entre o disparo da inflação e a alteração do marco temporal “não faz sentido”.

 

Fonte: Metrópoles

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